Introdução: Os paradigmas atuais na antropologia da saúde procuram ressaltar aspectos como a interação e a relacionalidade inerentes às práticas sociais na saúde, através do cuidado. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Busca-se, nesse ensaio, apresentar uma reflexão sobre as sobre as contribuições da antropologia da saúde e da doença para a construção de novas práticas em saúde. Metodologia: Esse ensaio foi produzido a partir dos debates e referencial bibliográfico trabalhado em sala de aula durante a disciplina de Seminários de Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Considerações finais: O crescimento em nível global da incidência coloca em alerta a saúde e o cuidado prestado na Atenção Primária a Saúde (APS) a essas doenças. O enfoque dado dentro do cuidado baseia-se nas estratégias preventivas baseadas na mudança de comportamento dos indivíduos, o que por muitas vezes falha pela falta de adesão a questão terapêutica.