Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de atividades educativas e preventivas na higiene bucal de escolares. Metodologia: Foram avaliados 40 alunos de 6 a 8 anos, na Cidade de Patos-PB. Estes foram divididos em dois grupos: experimental e controle e foram examinados em relação às características socioeconômicas e de higiene bucal, assim como submetidos aos exames de ISG (Índice de sangramento gengival) e IHO-S (Índice de higiene oral simplificado). As crianças do grupo experimental participaram de um programa educativo-preventivo de 4 semanas, com orientações sobre a higiene bucal, os hábitos dietéticos e outras informações relevantes para a saúde bucal, além de realizarem, a cada sessão do programa, a escovação supervisionada. Quatro semanas após o exame clínico inicial, todas foram reavaliadas clinicamente, a fim de retomar os índices. Resultados: Os resultados mostraram que ocorreram diferenças estatisticamente significativas em relação ao ISG (p < 0,001) e atividade de gengivite (p = 0,008) para os dois grupos. Inicialmente, a mediana do ISG foi de 15,50%, caindo para 8,00% após a realização das atividades. Além disso, o percentual de escolares com atividade de gengivite alta, que era na primeira avaliação de 65,0%, caiu para 25,0%, evidenciando uma influência positiva das atividades educativas e preventivas na higiene bucal dos escolares. Conclusão: Concluiu-se que um programa educativo-preventivo, em curto prazo, em nível escolar, é eficaz na redução da atividade de gengivite e na melhoria da higiene bucal. Não obstante, para que os resultados positivos possam se prolongar em longo prazo, o programa educativo-preventivo deverá ter caráter permanente.