Análise De Água Superficial Para Consumo Humano Em Um Município Do Rio Grande Do Sul

Abstract

Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar a qualidade da água destinada ao consumo humano em um município gaúcho relacionando parâmetros físico-químicos e microbiológicos em conformidade com a Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. As amostras de água foram submetidas a análises físico-químicas: potencial hidrogeniônico, cor, turbidez, condutividade, dureza, carbono orgânico, carbono inorgânico, nitrogênio, fluoreto, cloreto, nitrato e sulfato e análises microbiológicas: contagem total de heterotróficos, de coliformes totais e de coliformes termotolerantes. Todas as amostras apresentaram resultado de turbidez, cor, coliformes totais, coliformes termotolerantes e bactérias heterotróficas acima do padrão legal vigente. Conclui-se com este estudo que as águas testadas apresentam-se inadequadas ao consumo humano.Palavras-chave: Águas de superfícies. Microbiologia da água. Poluentes da água. Saúde pública.1 Tecnólogo em gestão ambiental, mestre em ambiente e desenvolvimento pela Univates e Coordenador Técnico de Processos da empresa Solar Comércio e Agroindústria LTDA.2 Farmacêutica, mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFRGS e docente da Univates.3 Biólogo, mestre em ambiente e desenvolvimento pela Univates.4 Nutricionista, doutora em ambiente e desenvolvimento pela Univates e docente da Univates.5 Químico industrial, mestre em ambiente e desenvolvimento pela Univates e empresário.6 Administrador, mestre em ambiente e desenvolvimento pela Univates e consultor de empresas.

Análise microbiológica da água de diferentes fontes da Escola Estadual Agrotécnica Afonso Queiroz

“…As amostras do córrego tiveram alta contaminação por esses patógenos, por isso é insatisfatória para o consumo humano. Um estudo muito parecido foi efetuado, pois todas as amostras coletadas de águas superficiais em um município do estado do Rio Grande do Sul apresentaram contaminação acima do permitido pela legislação vigente (Koch et al, 2017). Pela quantidade apresentada de microrganismos nas amostras coletadas do poço raso, a água desta fonte é satisfatória ao consumo humano, significando assim que não trará riscos a população.…”

Situação sanitária e o uso da água do Igarapé Santa Cruz, município de Breves, Arquipélago de Marajó, Pará, Brasil

“…Segundo Esteves (1998) e Koch et al (2017), o pH ácido em águas superficiais está associado a vários fatores, como, por exemplo, alta concentração de gás carbônico e elevadas quantidades de ácidos orgânicos dissolvidos, que, se ingeridos constantemente, podem ser prejudiciais à saúde humana. Quanto a isso, é sabido que o consumo de água ou alimentos com excesso de ácidos orgânicos dissolvidos pode ocasionar cálculo renal e doenças do aparelho digestório (BRASIL, 2006).…”

“…Nesse sentido, foi percebido maior valor de condutividade na maré baixa, no ponto de coleta próximo à foz (P1), decorrente, provavelmente, da saída de dejetos orgânicos e resíduos sólidos captados de todos os moradores ao MESQUITA et al, 2014). Assim, a determinação da concentração de coliformes assume importância como parâmetro indicador da existência de microrganismos patogênicos, responsáveis pela transmissão de várias doenças, entre elas: verminoses, amebíase, giardíase, criptosporidíase, febre tifoide, cólera, hepatite A (CABRAL, 2010;KOCH et al, 2017;SANTOS et al, 2010).…”

Qualidade da água em sistemas de produção de hortaliças folhosas

“…Todas as amostras do canal (P4) indicaram coliformes acima de 2,0 x 10 2 coliformes termotolerantes/100 mL ; 62,5% das amostras da lagoa (P5) estavam acima de 2,0 x 10 2 coliformes termotolerantes/100 mL e o rio próximo a produção hidropônica (P6) obteve 87,5% das amostras acima de 2,0 x 10 2 coliformes termotolerantes/100 mL. (CABRAL, 2010;KOCH et al, 2017), bem como ser transportado pela água da chuva até águas superficiais.…”