Objetivou-se identificar na literatura o desenvolvimento da Síndrome Mão-Pé, como efeito adverso à utilização de quimioterápicos. Revisão integrativa realizada nas bases de dados LILACS, BDENF, PubMed e na biblioteca virtual ScienceDirect, nos idiomas português, inglês e espanhol. Ensaios clínicos publicados com recorte temporal de 2016 a 2021, centrados no público adulto, foram selecionados e segregados em dois tópicos. As informações foram tabuladas no programa Microsoft Excel® 2010 e processadas a partir de estratégia: média aritmética descritiva simples, frequência absoluta e relativa. Encontrou-se 559 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 estudos foram eleitos para compor a amostra final. A classe farmacológica mais elencada como potencializadora da Síndrome Mão Pé (SMP) foi à fluoropirimidinas (80%). Mediante às manifestações clínicas apresentadas na síndrome, impactos negativos perpetuam na rotina dos pacientes, pois a execução das atividades de vida diária é comprometida, para minimizar os danos causados por esta afecção, métodos terapêuticos foram salientados, estes são aplicados para redução de graus da síndrome e melhor qualidade de vida. Em síntese, percebe-se que, a utilização de quimioterápicos melhora o prognóstico oncológico, entretanto acarreta algumas reações adversas recorrentes, dentre estas, a SMP, cujas manifestações não são ameaçadoras à vida, mas as limitações desencadeadas inferem prejuízos no autocuidado e a qualidade de vida torna-se insatisfatória.