“…A literatura sobre sua obra o situa no meio da diplomacia cultural da Guerra Fria. O uso estratégico da promoção internacional de um artista como ele esteve a serviço da construção de um discurso que buscava refletir uma imagem de um Estados Unidos democrático, que aceitava dissidências internas, argumentou FrancesPohl (1980).Para a curadora Julia TatianaBailey (2019), "suas declarações políticas e estilo artístico permitiram que ele fosse empregado como propagandista do liberalismo na Guerra Fria, representando um nível aceitável de desvio tanto do anticomunismo convencional quanto da vanguarda americana". O diretor artístico do MoMA, Alfred Barr, reconheceu o valor do pluralismo como uma ferramenta cultural, recomendando "que o processo de seleção de obras de arte para exposições no exterior organizadas pelo Programa Internacional do MoMA deveria considerar não apenas sua qualidade, mas também a capacidade de demonstrar de forma convincente a 'tolerância autocrítica e diversidade de atitudes sociais'"(Ibid.).…”