Como citar este artigo: Liotti BCV, Pillon SC. Treinamento aos agentes comunitários de saúde frente à assistência aos usuários de álcool. Rev. baiana enferm. 2024; 38 e48604. Objetivo: avaliar as percepções, conhecimentos e atitudes antes e após a realização de um treinamento aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Método: estudo quase experimental e quantitativo, realizado no interior do estado de São Paulo. Para a coleta de dados foi utilizado ficha de identificação sociodemográfica, Seaman & Manello e Short Alcohol and Alcohol Problems Perception Questionnaire, aplicados em 31 ACS de serviços de Atenção Primária à Saúde. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: as percepções foram positivas, mas ainda existem dificuldades para trabalhar na prática, os conhecimentos apresentaram mudanças em relação aos sinais e sintomas relacionados ao uso de álcool e as atitudes. Não foram observadas mudanças significativas após o treinamento. Conclusão: o treinamento é uma estratégia que possibilita mudanças nas práticas de saúde para a assistência integral e que deve ser incorporada nas rotinas das unidades de Atenção Primária à Saúde (APS).Descritores: Atenção Primária à Saúde. Capacitação em Serviço. Atitudes e Práticas em Saúde. Agentes Comunitários de Saúde. Álcool.Objective: To evaluate the perceptions, knowledge, and attitudes, before and after a training session provided to community health workers (CHW). Method: Quasi-experimental, quantitative study, carried out in the countryside of the state of São Paulo. For data collection, we used Seaman and Manello's sociodemographic identification form and the Short Alcohol and Alcohol Problems Perception Questionnaire, applied to 31 CHWs of primary health care services. The study was submitted and approved by the research ethics committee. Results: Perceptions were positive, but there are still practical obstacles regarding the actual work. The knowledge related to signs and symptoms of alcohol use and related attitudes was changed, as were the attitudes. There were no significant changes after training. Conclusion: training is a strategy that enables changes in health practices for integral care. It should be incorporated in the routine of Primary Health Care (PHC) units.