Alcohol's Unique Effects on Cognition in Women: A 2020 (Re)view to Envision Future Research and Treatment

Abstract

Alcohol use and misuse is increasing among women. Although the prevalence of drinking remains higher in men than women, the gender gap is narrowing. This narrative review focuses on the cognitive sequelae of alcohol consumption in women. Studies of acute alcohol effects on cognition indicate that women typically perform worse than men on tasks requiring divided attention, memory, and decision-making. Beneficial effects of moderate alcohol consumption on cognition have been reported; however, a number of studies have cautioned that other factors may be driving that association. Although chronic heavy drinking affects working memory, visuospatial abilities, balance, emotional processing, and social cognition in women and men, sex differences mark the severity and specific profile of functional deficits. The accelerated or compressed progression of alcohol-related problems and their consequences observed in women relative to men, referred to as “telescoping,” highlights sex differences in the pharmacokinetics, pharmacodynamics, cognitive, and psychological consequences of alcohol. Brain volume deficits affecting multiple systems, including frontolimbic and frontocerebellar networks, contribute to impairment. Taken together, sex-related differences highlight the complexity of this chronic disease in women and underscore the relevance of examining the roles of age, drinking patterns, duration of abstinence, medical history, and psychiatric comorbidities in defining and understanding alcohol-related cognitive impairment.

Reactive, Adult Neurogenesis From Increased Neural Progenitor Cell Proliferation Following Alcohol Dependence in Female Rats

“…In conclusion, these data add to a nascent but growing body of work on the effects of alcohol exposure in females within the context of an AUD, as recent reviews have detailed (Cortez et al, 2020;Fama et al, 2020;White, 2020). Despite a greater vulnerability for alcohol-induced damage in females, the current study agrees with prior preclinical reports suggesting that females exhibit pronounced hippocampal structural recovery (Jacobson, 1986;Deshmukh et al, 2003;Leasure and Nixon, 2010;Maynard and Leasure, 2013;West et al, 2019).…”

“…Alcohol use disorder (AUD), for which the hallmark symptom is the excessive consumption of alcohol despite negative consequences or harm, is diagnosed in nearly 14% of United States adults in any given year (Grant et al, 2015). While the lifetime prevalence of a severe AUD in women is about half (9.7%) of what is reported for males (18.3%), over the last decade, the annual AUD diagnosis rate has increased 84% in women compared to only 35% in men (Grant et al, 2017;Fama et al, 2020). Thus, the gender gap is narrowing across a variety of alcohol-related metrics (Keyes et al, 2008;Grant et al, 2015;Grucza et al, 2018;White, 2020), but few studies have examined only females, especially in preclinical models.…”

Prevalência e fatores sociodemográficos associados ao beber pesado no Brasil: análises transversais da Pesquisa Nacional de Saúde

“…Estudo de revisão discute que as diferenças no hábito de beber pesado por sexo podem ser motivadas por fatores culturais, que estão relacionados com o papel social do homem e da mulher na sociedade, o que poderia justificar um maior consumo, em geral, pelo sexo masculino 24 . Contudo existem indícios que esse padrão esteja se modificando no que diz respeito ao aumento no uso frequente e pesado de álcool por mulheres 25 .…”

“…No presente artigo, mostrou-se que o crescimento do beber pesado foi fortemente influenciado pelas mudanças no comportamento do beber pesado entre as mulheres. É importante chamar a atenção sobre o aumento da prevalência do hábito de beber pesado crônico entre as mulheres, uma vez que as diferenças por sexo são marcadas pela maior gravidade nos déficits funcionais 25 . A menor quantidade de água no organismo REV BRAS EPIDEMIOL 2021; 24: E210042 e o menor número de enzimas responsáveis pela metabolização do etanol no organismo feminino são fatores fisiológicos que devem ser considerados quando analisamos o aumento de consumo de bebida alcoólica pelas mulheres e abordamos as estratégias de redução 27 .…”

“…Segundo a OMS, por não existir um nível seguro para o consumo do álcool, o ideal é evitar o consumo, de maneira geral, da substância visando diminuir os efeitos negativos do álcool na sociedade 39 . Os programas de prevenção e incentivo à moderação devem ser direcionados principalmente para esses grupos específicos, como no caso dos adultos jovens, que até os 25 anos estão em processo de desenvolvimento cerebral, e principalmente entre as mulheres jovens, levando em consideração diversos aspectos que as tornam mais REV BRAS EPIDEMIOL 2021; 24: E210042 vulneráveis aos danos relacionados ao beber pesado 25,40 . O consumo de álcool em demasia, além de estar relacionado a diversos agravos de saúde, não prejudica apenas a pessoa que consome, sendo necessária a redução geral do consumo per capita em toda população para prevenção desses danos 41 .…”