As hospitalizações relacionadas ao estrabismo constituem um tema de crescente interesse na saúde ocular, refletindo não apenas a complexidade dessa condição oftalmológica, mas também suas potenciais ramificações clínicas. O estrabismo, caracterizado pela falta de alinhamento dos olhos, pode variar em gravidade e causar impactos significativos na visão e na qualidade de vida dos indivíduos afetados. A necessidade de intervenção hospitalar muitas vezes surge para correção cirúrgica ou tratamento de complicações associadas, destacando a importância do acompanhamento médico especializado e da pesquisa contínua para melhorar os resultados clínicos e reduzir as incidências hospitalares relacionadas a essa condição. A avaliação da epidemiologia do estrabismo é fundamental para compreender a prevalência, incidência e distribuição dessa condição oftalmológica na população. Esses dados não apenas fornecem uma visão clara da magnitude do problema de saúde pública, mas também orientam políticas de saúde, alocação de recursos e estratégias de prevenção e intervenção. O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil epidemiológico das internações causadas por mioma uterino no período de 2019 a 2023, com intuito de identificar flutuações na prevalência e populações mais vulneráveis para a prevenção e controle desta enfermidade. Este é um estudo de séries temporais, que usou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS. Essa fonte abrangente oferece uma visão detalhada das internações causadas por miomas uterinos no Brasil. Neste estudo, observamos uma redução de 3% nas internações por estrabismo no Brasil ao longo do período analisado. O Sudeste destacou-se como a região com o maior número de internações e também com os maiores custos hospitalares associados à condição. Identificamos que mulheres brancas na faixa etária de 5 a 6 anos, foram os principais afetados pelo estrabismo, representando um grupo significativo entre as internações registradas. Essas descobertas são fundamentais para orientar estratégias de saúde que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados pelo estrabismo, além de otimizar o uso dos recursos hospitalares e reduzir custos associados ao tratamento da condição em diferentes regiões do Brasil.