2015
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v20i3p459-474
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Abstract: Este artigo, escrito na forma de ensaio, propõe-se a discutir algumas nuances da passagem adolescente vivida pelos sujeitos portadores da síndrome de Down, a partir de uma leitura/escuta (Iribarry, 2003) da narrativa do filme Colegas (Galvão, 2013). Entendemos que, ao desvelar alguns traços presentes na narrativa, estamos contribuindo para a reflexão acerca da passagem da adolescência com tais sujeitos. Trata-se de um modo de investigação que, ao partir do enlace da tríade psicanálise, educação e cinema, toma … Show more

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“…Compreendendo as particularidades dessa fase da vida relacionadas à sexualidade, a adolescência pode ser ainda mais complicada para indivíduos com Síndrome de Down, porque, em geral, são vistos pela sociedade como pessoas com limitações na construção da subjetividade, como se a condição genética reduzisse as potencialidades de subjetivação e existência, levando ao sofrimento e causando entraves na inclusão dessas pessoas. Tal imaginário equivocado gera impactos na adolescência, uma vez que os jovens com SD precisam lidar com as mudanças físicas e psicológicas próprias da adolescência e, além disso, com a infantilização e discriminação -isso mesmo com a literatura científica já tendo apontado que adolescentes com SD possuem emoções, sentimentos e capacidade de subjetivação semelhantes aos adolescentes típicos (Holanda et al, 2020;Zachello, Paul, & Gurski, 2015).…”
Section: Adolescência Sexo Educação E Deficiência: Desafios Da Educaç...unclassified
“…Compreendendo as particularidades dessa fase da vida relacionadas à sexualidade, a adolescência pode ser ainda mais complicada para indivíduos com Síndrome de Down, porque, em geral, são vistos pela sociedade como pessoas com limitações na construção da subjetividade, como se a condição genética reduzisse as potencialidades de subjetivação e existência, levando ao sofrimento e causando entraves na inclusão dessas pessoas. Tal imaginário equivocado gera impactos na adolescência, uma vez que os jovens com SD precisam lidar com as mudanças físicas e psicológicas próprias da adolescência e, além disso, com a infantilização e discriminação -isso mesmo com a literatura científica já tendo apontado que adolescentes com SD possuem emoções, sentimentos e capacidade de subjetivação semelhantes aos adolescentes típicos (Holanda et al, 2020;Zachello, Paul, & Gurski, 2015).…”
Section: Adolescência Sexo Educação E Deficiência: Desafios Da Educaç...unclassified