“…A situação vivenciada por mulheres que enfrentam importantes barreiras geográficas para acessar os serviços de APS pode ser justificada pelo fato de que essas mulheres residem, majoritariamente, em propriedades longínquas às unidades, o que dificulta a participação em atividades educativas voltadas à promoção da saúde. Estudos nacionais corroboram esses achados com a apresentação de dados de que muitas mulheres se deslocam, principalmente, andando, utilizam o transporte escolar da localidade e, raramente, têm acesso aos veículos da secretaria municipal de saúde (Fernandes et al, 2019;Silva et al, 2011). Aliado a isso, as vulnerabilidades socioeconômicas presentes nestes territórios intensificam as barreiras e Development, v. 9, n. 8, e50985338, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5338 limitam o acesso, refletindo na descontinuidade da assistência devido à prestação de um cuidado fragmentado (Fernandes et al, 2019;Pitilin & Lentsck, 2015).…”