2014
DOI: 10.1590/1807-57622013.0653
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Acesso à informação em saúde e cuidado integral: percepção de usuários de um serviço público

Abstract: O objetivo deste trabalho foi identificar a percepção de usuários de um serviço de saúde sobre direito à informação e integralidade do cuidado. Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória, com orientação analítico-descritiva, cujo eixo teórico foi o direito à saúde relacionado ao acesso a informação e integralidade do cuidado. As seguintes categorias foram construídas: dificuldades para concretização do cuidado humanizado à saúde em uma unidade básica; despersonalização da relação profissional/usuário do se… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

1
6
0
25

Year Published

2017
2017
2020
2020

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 25 publications
(32 citation statements)
references
References 6 publications
(6 reference statements)
1
6
0
25
Order By: Relevance
“…The interviewees of this study presented an ambiguous understanding about such terms, which indicates insufficient knowledge, indicating that, although they claim to receive good treatment during hospitalization, their health education is lacking because they do not know important aspects of their rights: The right to information in health is legitimized from the information mediated by the health professional, allowing the users to empower themselves with this information, generating knowledge and enabling them to exercise their citizenship 12 .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 90%
See 1 more Smart Citation
“…The interviewees of this study presented an ambiguous understanding about such terms, which indicates insufficient knowledge, indicating that, although they claim to receive good treatment during hospitalization, their health education is lacking because they do not know important aspects of their rights: The right to information in health is legitimized from the information mediated by the health professional, allowing the users to empower themselves with this information, generating knowledge and enabling them to exercise their citizenship 12 .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 90%
“…The user of the health service has the right to health information, that is, the right to be informed about all aspects that involve their health. In this context, the unsatisfactory use of information, by the actors involved in the care process, can certainly make it difficult to offer an effective humanized and integral care 12,19 . Regardless of the issue of disclosing confidential information, it should be noted that the duty of confidentiality, such an old precept in the area, is still one of the most disrespected ethical commitments in the health care system.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…In order to build empowerment, a qualitative change in the form of support offered by health institutions is required, that is, the biomedical model of self-care would be open to negotiation, abandoning its prescriptive character, to be addressed in the context of conversation, and adjusted to the needs and priorities defined by the patients (22) . Information about health transformed into knowledge leads to appropriation of information by patients, empowering them and bringing them possibilities to effectively exercise their rights to health (23) . A study showed that mothers and caregivers who participated in an infant monitoring program acquired comprehensive knowledge on the aspects of child development when speech-language therapists assisted with empowering the families in question (24) .…”
Section: …] We Are Working With My Son We Have Been Doing Everythingmentioning
confidence: 99%
“….0 e das redes sociais, exprimindo-se por movimentos de protesto, subversão de vários tipos e a criação de redes eficazes distribuídas de interação colaborativa entre pessoas, dispositivos de conexão, bancos de dados e territorialidades.No âmbito do Sistema Brasileiro de Saúde, a experiência da Rede HumanizaSUS é exemplo de um espaço virtual de conexão das práticas e saberes, bem como de experimentação da função apoio em rede; tal apoio se traduz, por vezes, numa dimensão etérea, ou invisibilidade, necessária em várias ocasiões; numa dimensão ativadora, que inclui de 40 anos) e materna (mais de 35 anos), história genética familiar, baixo status econômico, consumo de álcool e até de indulgência na ingestão de medicamentos à base de plantas durante a gravidez(OMO-AGITOJA et al, 2010). artigo 5º, inciso XIV da CRFB/88 assegura a todos o direito de acesso à informação, resguardando o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, de onde se ressalta o direto fundamental à informação em saúde; só podemos chamar de informação, entretanto, algo que é compreendidoo que é informação para um indivíduo pode não ser para outro o que exige adequação desta informação quando é mediada por profissional de saúde, sem se ater a fórmulas padronizadas, mas adaptando-a aos valores e expectativas psicológicas e sociais de cada pessoa, já que a informação será ressignificada por aquele que a recebe, sintetizada e contextualizada de acordo com sua própria vivência(LEITE et al, 2014).O acesso a centro especializado não é prerrogativa para o sucesso do tratamento, uma vez que 57% dos familiares de crianças atendidas em um desses centros, em funcionamento no Brasil, não possuíam noção do tratamento multidisciplinar, e 60% não possuíam noção do tratamento longitudional(MONLLEÓ & LOPES, 2006). Esse mesmo público expressou dificuldades de compreensão dos tratamentos propostos e de comunicação com a equipe médica: 85% dos familiares afirmaram precisar de mais informações e 70% não compreenderam totalmente as orientações dos profissionais, sendo que, destes, apenas 43% questionaram os profissionais sobre as informações transmitidas; dentre os 57% que não questionaram, os motivos alegados foram timidez (46%), rapidez nas consultas (23%) e (18%) excesso de nervosismo(MONLLEÓ & LOPES, 2006).Falta de informações específicas e de empatia de profissionais de saúde afetam a qualidade de vida e o atendimento centrado na família no campo das fendas orofaciais(AWOYALE et al, 2016), enquanto que a alimentação de crianças nascidas com fendas orofaciais é um fator importante inclusive no que diz respeito à falta de orientações sobre o tema: 69% das crianças nascidas com fendas e observadas em estudo não mamaram no peito, sendo que 79% das crianças que não o fizeram não conseguiram por dificuldades de sucção, e 47,5% dos pais destas não receberam orientações sobre alimentação na maternidade, sendo a orientação básica a ser transmitida a ênfase no aleitamento materno, com esclarecimento de que a presença da fenda não o impede(AMSTALDEN-MENDES et al, 2011).Em países de alta renda, apesar de avanços muito significativos no tratamento, ainda existem dificuldades de acesso a cuidados e base de evidência para tratamento de fenda, enquanto no mundo em desenvolvimento as conseqüências são falta de acesso a cuidados e falta de infra-estrutura para ajudar na quantificação do problema e conseqüentemente a capacidade de lidar com ele(MOSSEY & MODELL, 2012).…”
unclassified
“…O melhor compartilhamento de informações entre os diversos fornecedores de cuidado em saúde que participam de um tratamento, a fim de apoiar a continuidade e a coordenação dos cuidados, é uma necessidade em casos de tratamentos envolvendo diversas especialidades. O acesso à informação se constitui como aspecto central para a promoção do cuidado integral à saúde, e para proporcioná-lo de forma adequada é importante sensibilizar a equipe com relação à importância do empoderamento do usuário, de forma a torná-lo protagonista do cuidado e tê-lo como um aliado no processo do cuidar(LEITE et al, 2014).O Ministério da Saúde conta com programa específico de Educação Popular em Saúde, dentro do princípio de equidade, que parte da ideia de respeito às necessidades, diversidade e especificidades de cada cidadão ou grupo social e do reconhecimento que as diferentes condições de vida, habitação, trabalho, renda e de acesso à educação, lazer, cultura e serviços públicos impactam diretamente na saúde. A Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEP-SUS), publicada em 19 de novembro de 2013, propõe metodologias e tecnologias para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), e é uma prática voltada para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde a partir do diálogo entre a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares, a ancestralidade, a produção de conhecimentos e a inserção destes no SUS.…”
unclassified