“…O panorama mundial coloca, simultaneamente, um continente como o europeu discutindo o desafio da globalização e dos fluxos migratórios, como uma "superdiversidade" decorrente da crescente complexidade étnica e cultural da força de trabalho (3) , e um país continental como o Brasil discutindo a "superdiversidade" da qualidade da formação. Para o primeiro desafio, da globalização, experiências como a do Processo de Bolonha avançam da harmonização para a convergência em um sistema europeu comum, assumindo a educação como imprescindível para o fortalecimento do bloco e o diálogo entre nações (4) . Para o desafio brasileiro, mesmo o diálogo da profissão e do controle social com o Ministério da Educação sofre um momento de fragilidade e baixa interlocução, no bojo de uma desvalorização geral da educação e da ciência nas ações de governo.…”