Abuso de álcool na pandemia da Covid-19

Abstract

Objetivo: Avaliar consumo de bebida alcoólicade alunos do curso de Medicina, antes e durante pandemia da Covid-19. Métodos: A pesquisa de caráter transversal será realizada por meio da aplicação de um questionário por meio da plataforma online Googleforms. Utilizou-se variáveis com parâmetros da Escala de Avaliação De Depressão de Hamilton (HAM-D), utilizada exclusivamente em pacientes previamente diagnosticados com transtorno afetivo do tipo depressivo. Resultados: Foram recebidas 147 respostas, 28% não consumiam bebidas alcoólicas e durante a pandemia foi 29,3%. Houve aumento de 4% no consumo de álcool entre três/quatro vezes por semana, e aumento de 11% dos que relataram que consumiam álcool até duas vezes por semana, nos períodos antes e durante pandemia. Apenas 6% participantes relataram que deixaram de cumprir atividades por ter consumido álcool, e antes pandemia, representava10%. Conclusão: Esse estudo constatou que os estudantes de medicina apresentaram mínimo aumento do consumo de bebida alcoólica durante o período da pandemia eo desempenho acadêmico dos participantesnão foi afetado. Os resultados encontrados se diferem da literatura, o que possivelmente pode ser devido às diferenças culturais e geográficas, que influenciaram nesses resultados.

O consumo abusivo de álcool: seus impactos no indivíduo e na sociedade em meio ao cenário pós-pandêmico

“…Nesse período, o bioestatístico, fisiologista e pesquisador de alcoolismo E. Morton Jellinek, observou com seu estudo "The Disease Concept of Alcoholism", que o alcoolismo se torna doença a partir do momento que o usuário manifesta abstinência, tolerância e perda do controle. O indivíduo que possui tolerância, apresenta necessidades de doses cada vez mais elevadas de bebidas para suprir efeito, que quando suspenso gera uma síndrome de abstinência, ou seja, desconforto físico e psíquico do consumo etílico (AROS MS, et al, 2022).…”