O presente artigo é uma investigação do tema da magia e religião popular nas obras de Hildegard von Bingen, teóloga, mística visionária e monja beneditina do século 12. O objetivo é demonstrar como a magia articula a interação entre Hildegard e a religião popular de sua época, borrando as fronteiras ortodoxas de sua reflexão teológica, que ora condena a prática da magia, ora se imiscui em rituais que em nada diferem daqueles praticados por magos, bruxas ou feiticeiros.