A estrutura de uma comunidade vegetal é importante para o entendimento do ecossistema florestal, garantindo o seu uso sustentável. Objetivou-se neste trabalho caracterizar a composição vegetal do Parque ecológico de Belém e perdas inerentes a essas tipologias devido as alterações antrópicas. A área de estudo localiza-se em Belém, com 44,06 ha de extensão. Os parâmetros calculados foram o índice de valor de importância, regeneração natural, categoria de tamanho, posição sociológica e valor de importância ampliado. Nas áreas às margens do canal e nas adjacencias, houve equilíbrio nos valores de VIFs para as Famílias mais importantes Clusiaceae, Arecaceae e Fabaceae. Importante destacar, na Área do entorno, as famílias Arecaceae, Fabaceae, Clusiaceae e Caesalpiniaceae. Caraipa grandiflora e Mauritia carana apresentaram maiores valores de IVIr% nas áreas avaliadas. Espécies que ganharam importância foram as que objetivaram maiores valores de posição sociológica e regeneração natural e as que perderam, mesmo possuindo representantes nos estratos intermediário e superior, não apresentaram regeneração natural.