“…Para tanto, superando a lógica orgânica do modelo saúde-doença, e explorando o modelo biopsicossocial, de acordo com os determinantes históricos e sociais, considera-se que o sujeito se constitui tanto de aspectos hereditários e genéticos, quanto das relações sociais e históricas que serão constitutivas de suas formas de subjetivação e de posicionamento diante da vida. Assim, as vivências de cada indivíduo e as formas de sociabilidade e de convivência no contexto implicam na qualidade de vida e na saúde deste indivíduo, o que inclui aspectos sociais, históricos, biológicos, subjetivos, culturais, políticos e econômicos (Gomes & Silva, 2013). E assim, a compreensão do processo de sofrimento psíquico como uma constituição que ultrapassa a esfera psicológica e abarcando também a esfera social, é central para os debates que cercam o tema atualmente.…”