“…Atualmente, a prestação de serviços de saúde no Brasil se estabelece como um modelo de atenção biomédico e, configura-se como um modelo hegemônico (1,2) . Acrescenta-se que, com esse modelo, o foco é o atendimento queixa-conduta, que se resume em dar uma resposta imediata ao problema momentâneo do paciente, ocorre com isso, baixa resolutividade, pouca interferência no prognóstico e na qualidade de vida da pessoa, fazendo com que ela retorne ao serviço outras vezes, gerando outras demandas, o que causa angústia, tanto ao usuário quanto ao profissional de saúde (3) . No entanto, esse modelo de atenção mostrou ter baixa resolutividade e ser excludente, e nas décadas de 70 e 80 houve várias discussões, que culminou em um movimento de universalização do acesso à saúde, no intuito de levar assistência saúde à população em geral (1,2) .…”