“…Por outro lado, a agenda abre caminho para entender o pensamento político, ou social, como uma teoria política a partir do Sul, próxima aos esforços de Gildo Marçal Brandão (2007) e às reflexões de João Marcelo Maia, e do próprio Lynch, de aproximar o Pensamento Político Social brasileiro das diversas teorias pós-coloniais (MAIA, 2010(MAIA, , 2011(MAIA, , 2015LYNCH, 2015). Tais trabalhos mais recentes, por sua vez, dialogam com a composição entre Teoria Social, história das ideias e sociologia dos intelectuais desenvolvida desde os anos 1980 por autores como Luiz Werneck Vianna (2004), Maria Alice Rezende de Carvalho (2007), Milton Lahuerta (2010), Rubem Barboza Filho (2010) e, mais recentemente, Fernando Perlatto (2016). Também conversam com a perspectiva de Ricardo Benzaquen de Araújo (2005), que constrói suas pesquisas no campo a partir de um fino mosaico de tradições historiográficas, sociológicas e antropológicas.…”