“…Sob essa perspectiva, os orçamentos públicos quantificariam decisões políticas coletivas assumidas em resposta aos recursos disponíveis, às preferências dos tomadores de decisão e às instituições que estruturaram as soluções finais (ACOSTA; DE RENZIO, 2008;JONES et al, 2009;STEIN, 2009). Portanto, os resultados do processo orçamentário, nas suas diferentes fases -elaboração, aprovação e execução -, poderiam ser analisados como medidas visíveis do peso da influência dos diferentes atores que participaram do processo decisório (GOOD, 2014), isto é, daqueles que tiveram o poder de controlar as decisões finais (WILDAVSKY;CAIDEN, 2004).…”