2009
DOI: 10.1590/s0103-166x2009000100011
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A falta da falta e o objeto da angústia

Abstract: ResumoPretende-se, com este artigo, discutir a especificidade do objeto da angústia, declarado como inexistente por Freud. Com a formulação teórica estabelecida por Lacan em 1962/1963 de um objeto conceitual que escapa a toda significação e apreensão imaginária, essa discussão tomou novos contornos. Trata-se do conceito de objeto a, um objeto constituído de pura falta, decorrente de uma insatisfação. Este texto desenvolveu-se a partir da concepção da perda do objeto de satisfação, citada por Freud como mítica.… Show more

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“…A composição desses discursos requer tomarmos como medidas de análise quatro lugares demarcados em todo discurso (a saber: o lugar de agente, o lugar do outro, o lugar da produção e o lugar da verdade) e quatro operadores, que representam elementos fundamentais dos discursos; a saber, o sujeito barrado ($) (ou a subjetividade constitutiva); S1 ou os significantes mestres; S2 ou o saber e objeto a que marca a falta simbólica (Lacan, 1992). O objeto a demarca o sujeito estruturado e o convoca na relação com a falta constitutiva (PISETTA, 2009 Aparece uma vontade de desistir, e algumas indagações enviesadas de angústia:…”
Section: Introductionunclassified
“…A composição desses discursos requer tomarmos como medidas de análise quatro lugares demarcados em todo discurso (a saber: o lugar de agente, o lugar do outro, o lugar da produção e o lugar da verdade) e quatro operadores, que representam elementos fundamentais dos discursos; a saber, o sujeito barrado ($) (ou a subjetividade constitutiva); S1 ou os significantes mestres; S2 ou o saber e objeto a que marca a falta simbólica (Lacan, 1992). O objeto a demarca o sujeito estruturado e o convoca na relação com a falta constitutiva (PISETTA, 2009 Aparece uma vontade de desistir, e algumas indagações enviesadas de angústia:…”
Section: Introductionunclassified
“…O autismo, ao longo da história da psiquiatria, já recebeu inúmeras nomeações. Optamos por utilizar o termo "autismo" para abarcar uma variedade de rótulos que procuram normatizar comportamentos típicos relativos à linguagem e à socialização dessas crianças.3 Sobre experiência subjetiva, verKlatau, Pacheco Ferreira, & Souza (2008);Pisetta (2009).…”
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