“…Quem sabe, levar para o funk um certo ranço sobre o que seja arte, ainda mais trazendo para essa discussão uma análise da escolarização, que é um dos vieses que nos interessa, a questão se complique. Talvez devêssemos, por outro lado, pensar em outra forma de enxergar o funk, com um olhar menos enformado, menos colonizado e mais a partir dos pressupostos deCornago (2009),Diéguez (2014) eGonçalves (2017), para os quais é necessário pensar o próprio teatro como campo expandido, ou seja, a Revista Eletrônica Trilhas da História, v. 12, n. 24, ISSN: 2238-1651 É nesse sentido que aproximamos aqui as performances funk enquanto teatralidades e seus "atos" como possibilidades pedagógicas. Pensar o funk como teatralidade é não vê-lo, necessariamente, como sendo teatro, porém, requer não desconsiderá-lo como marcado dentro de uma gama cultural.…”