“…O trabalho em equipe só terá expressão real, quando os membros desenvolverem sua competência interpessoal (Carvalho, 2009 Tavares (2006) identi cou três eixos que devem sedimentar teoricamente e orientar a formulação da proposta de educação em saúde mental na perspetiva da RP: a) a organização do trabalho em saúde, com ênfase no processo de trabalho dos trabalhadores da área de enfermagem em saúde mental, tendo como perspetiva sua transformação através da construção de práticas renovadas, ante os desa os suscitados em virtude da necessidade de implementar, efetivamente, os princípios do SUS; b) a integralidade da atenção como princípio (re)orientador das práticas sanitárias e (re) organizador dos serviços de saúde; c) as bases para a construção de uma práxis pedagógica crítica, que possa promover a formação de um novo pro ssional preparado para enfrentar as demandas impostas pela necessidade de transformação da política de saúde, como uma forma e potência de explicitar toda a complexidade do processo de trabalho em saúde, assim como possibilitar a apreensão de novas habilidades necessárias à construção de uma prática mais quali cada em saúde mental. Com as mudanças de paradigmas na saúde mental, altera-se também a implicação da família com o portador de transtorno mental, e, neste processo, o reconhecimento da família como potente meio de cuidado.…”