A economia política dos Estados Unidos e da China pós crise de 2008: interdependência econômica e relações interestatais

Abstract

O artigo tem como objetivo analisar o padrão de crescimento dos Estados Unidos e da China no período posterior a crise de 2008 e as interconexões entre os dois países em termos de comércio, fluxos financeiros e investimentos. A análise em questão permitiu verificar a manutenção da centralidade da economia americana e a forte interconexão com a economia chinesa. Por outro lado, verificou-se a dificuldade dos EUA em expandir seu padrão de crescimento via melhora em termos de renda e distribuição e ainda a entrada da China em um novo ciclo de crescimento marcado pela busca da expansão do mercado interno e por uma maior projeção mundial. A partir daí o artigo discute os impactos destas mudanças na diminuição da dependência da China em relação aos EUA e as relações interestatais entre os dois países e as consequências para o mundo.

Interação Universidade-Empresa: Características identificadas na literatura e a colaboração regional da Universidade de Twente

“…O Brasil ocupa a 13º colocação, com 21 ocorrências. Um importante comentário é dado em relação ao crescimento da China na economia mundial (Ribeiro, 2018), sendo atualmente também o país com mais publicações sobre IUE.…”

A geopolítica através do soft power: investimentos árabes e chineses no futebol mundial do século XXI

“…partir do final da década de 1970, a China passou por mudanças, oriundas das reformas econômicas propostas por Deng Xiaoping, que resultaram em índices exitosos de crescimento e modernização 13 . Com base em planificação econômica, criação de um mercado interno consumidor e investimentos em educação (JABBOUR; DANTAS, 2018), a China criou condições para aumentar sua competitividade em diversos segmentos econômicos 14 .Além disso, do ponto de vista geopolítico, a política externa chinesa tem por objetivo aumentar a presença do país em áreas da Ásia Central e África(RIBEIRO, 2018). Kong (2015) destaca a importância dos elementos culturais para o soft power chinês e, nesse sentido, é possível tratar de futebol.Por isso,Schatz (2020) ressaltou que os investimentos da China no futebol podem ser considerados como uma estratégia de soft power que, entre outros, estreita os laços do torcedor com os de outras nações.…”