“…A ilha de Utopia, "onde tudo é comum a todos", onde "todo homem sente-se seguro de sua própria subsistência" (More, 2004, p. 127) é descrita como um espaço idealizado composto por 54 cidades, que em quase sua totalidade se distinguem do cenário europeu, seja pela ausência da propriedade privada, pela inutilidade do comércio, pela tolerância religiosa, dentre outros aspectos. Segundo Chauí (2008), há nessa descrição da (2008) que finaliza referido o ensaio, pode-se notar certa semelhança com a leitura de Mobilon (2011), uma vez que a pretensa similitude dos objetos expostos ao longo de uma série ao invés de recuperar uma representação, produz um processo de desidentificação. Não importa o que o artista quis dizer, mas o desvio que suscita no lugar-comum da representação.…”