1995
DOI: 10.1590/s0102-64451995000100008
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Abstract: Examina-se o debate europeu sobre a crise da sociedade do trabalho. As sociedades de capitalismo tardio já não têm como, ou já não necessitam mais, oferecer trabalho para todos os que desejam trabalhar. Isso se choca com o fato de que, nessas sociedades, o trabalho assalariado não deixou de ser a forma privilegiada de acesso à cidadania social e a atividade para a qual estão voltados alguns dos valores e objetivos centrais da vida individual.

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“…A informática e a microeletrônica revolucionam as formas de se produzir mercadorias e serviços, garantindo o crescimento da produtividade dos processos e empregando novos ritmos de produção e trabalho ao mesmo tempo em que desempregam trabalho humano. Desassocia-se, portanto, o crescimento econômico dos níveis de emprego (SILVA, 1995). O Toyotismo, modelo de organização da produção emblemático deste processo de reestruturação, caracteriza-se, entre outros elementos, pela produção de mercadorias e serviços conduzida pela demanda, tendo como orientação a minimização dos estoques.…”
Section: Transformações Do Capitalismo E As Metamorfoses Do Mundo Do unclassified
“…Segundo Silva (1995), foi justamente com a primeira Revolução Industrial que o trabalho "se tornou o princípio organizador fundamental das relações sociais e, portanto, o meio pelo qual os indivíduos adquirem existência e identidade social pelo exercício de uma profissão" (Silva, 1995, p. 170). Conforme Estramiana (1992), além de prover o necessário para a subsistência humana, o trabalho tem funções psicossociais que colaboram na definição do status assumido pelo indivíduo na sociedade e da sua própria identidade, permitindo a organização do tempo e possibilitando o enriquecimento de suas redes de relações sociais.…”
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