O desequilíbrio existente no meio ambiente está comprometendo a qualidade de vida das pessoas. Os educadores são fundamentais no processo de transformação da sociedade e podem contribuir para melhorar a situação. O público alvo da educação especial é o sujeito com deficiência. Como ser um sujeito ecológico é uma opção, a escola e os educadores devem se atentar e criar situações motivacionais que possibilitem o despertar desse sujeito. As escolas, como responsáveis pela formação do cidadão, precisam passar por transformações em suas práticas para enfrentarem os desafios do mundo contemporâneo, especialmente as questões relacionadas ao meio ambiente. Nesse contexto, surge o objetivo deste trabalho, que é proporcionar aos alunos da educação especial práticas e experiências que visem despertar o sujeito ecológico intrínseco em cada um, de maneira a estimular a consciência ambiental e a sustentabilidade. O trabalho foi desenvolvido na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Três Passos-RS, durante os anos de 2018 e 2019. A instituição buscou oferecer práticas que estimulassem o desenvolvimento sociocognitivo de seus educandos, proporcionando dinâmicas de ensino-aprendizagem que os despertassem como sujeitos ecológicos conscientes. A oficina de papel foi uma atividade que possibilitou o desenvolvimento de todas as áreas do conhecimento, além de desenvolver no aluno uma cultura de sustentabilidade socioambiental, motivando-o para a preservação do meio ambiente através da reciclagem do papel e dos elementos que podem ser reaproveitados. Concluiu-se que atividades dinâmicas são excelentes alternativas para envolver, motivar e sensibilizar alunos em relação aos seus direitos e deveres como cidadãos ecológicos.