Resumo: Há um debate que tem tomado conta da academia em torno da problemática resultante da dicotomia entre ensino e pesquisa no campo da história, que leva a uma falsa ideia de que o historiador de ofício não teria relação com o professor de história, que a prática docente no universo da educação básica não manteria em última instância uma relação de reciprocidade com o trabalho de pesquisa desenvolvido na academia. Diante desse debate, este artigo busca um diálogo possível entre o ofício do historiador que passa pela produção e reflexão teórica e a prática docente, entendemos que estas não se constituem em questões dissociáveis, considerando inclusive, que o diálogo que leva a produção de conhecimento nos níveis mais básicos de ensino resultam de um constante diálogo com as pesquisas realizadas no mundo acadêmico, constituindo-se em relatos sistematizados das experiências humanas que deve enriquecer a relação entre professor e educando nas experiências com o conhecimento historicamente produzido. O ensino de história na educação básica, não passa pela formação de pequenos historiadores, não se trata de ensinar teoria histórica para este nível de ensino, tratase tão somente de compreender que na prática de ensino a pesquisa histórica deve fazer parte do cotidiano do professor. O trajeto metodológico proposto pelo artigo deve possibilitar compreender que a História da África é resultante de um trabalho de pesquisa história que se desdobra em ensino de História, cuja disseminação tem o propósito de permitir o melhor conhecimento daquele continente, que traduz a ampliação do conhecimento acerca de nós mesmos, de nossa própria História. Palavras-chave: Ofício. Historiador. Professor. História da África.
(RE) THINKING THE HISTORY OF EDUCATION -AFRICA IN DEBATE CENTERAbstract: There is a debate that has taken hold of academia around the resulting issue of dichotomy between teaching and research in the field of history, which leads to a misconception that the office of historian would have nothing to do with the history teacher, the teaching practice in the world of basic education would not keep ultimately a reciprocal relationship with the research work in the gym. Given this debate, this article seeks a