Diante da globalização e instabilidade econômica do Brasil, as Empresas de Pequeno Porte (EPPs), apesar de disporem de recursos financeiros limitados, também devem buscar constantes mudanças. Para apoiar estas empresas, o SEBRAE conta com o Programa de Agentes Locais de Inovação (ALI). A ideia é diagnosticar o panorama atual e contribuir para inovação em processos, produtos, serviços, modelos de negócios, gestão organizacional ou em métodos de marketing. Neste estudo, foram selecionadas 5 EPPs, localizadas no distrito industrial de Juazeiro/BA, que aceitaram fazer parte do Programa. Trata-se de um estudo aplicado, quanti-qualitativo e de múltiplos estudos de caso. Conforme variáveis e critérios pré-estabelecidos, a análise foi feita considerando 13 dimensões e pontuando o Grau de Inovação (GI) em cada uma. Considerando o GI do diagnóstico e o escore de cada variável componente das dimensões, foram elaborados Planos de Ação (PA) em conjunto com os proprietários das EPPs, de modo que a definição das ações foi condicionada à decisão do Proprietário. Para duas EPPs, o fator financeiro teve grande impacto, sendo adotadas soluções de menor custo para melhoria financeira em curto prazo, que possibilitem avanços subsequentes mais significativos. No diagnóstico (R0), todas as empresas foram classificadas como pouco inovadoras, com o maior GI para uma empresa de Polpa de Frutas. Para esta, foi prevista classificação como "inovadora ocasional" a partir da execução do PA ao final do primeiro ciclo (R1). Os resultados recomendam atenção especial para as dimensões: agregação de valor, organização, oferta e ambiência inovadora em todas as empresas.