Introdução: A dor é definida como uma “experiência sensorial e emocional desagradável, associada com, ou semelhantemente associada com lesão tecidual atual ou potencial”. A prevenção do surgimento ou a incapacidade relacionada à dor lombar requer o entendimento de que o grau de incapacidade gerada parece estar intimamente ligado ao contexto psicológico, social e econômico das pessoas. Justificativa: Atualmente a prevalência de dor crônica vem aumentando cada dia no Brasil e no mundo, portanto, faz-se necessário um estudo sobre o tema. Objetivos: Este estudo teve como objetivo testar a hipótese de que não há correlação entre o nível de incapacidade e os aspectos psicossociais. Métodos: Foram aplicados questionários em voluntários maiores de 18 anos de idade, com dor lombar crônica. Para avaliar a possível correlação entre os scores, foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados: Foram avaliados um total de 156 indivíduos e 84 foram incluídos para a análise e estatística final onde foram obtidas médias e desvios-padrão bem como o valor de p. Discussão: No que diz respeito ao medo do movimento e a incapacidade, e entre cinesiofobia e percepção dos sintomas obtivemos uma correlação fraca. Por outro lado, encontramos correlação moderada para incapacidade e catastrofização e entre incapacidade e percepção dos sintomas. Conclusão: Conclui-se que as correlações encontradas foram fracas ou moderadas, porém, os valores baixos não invalidam completamente a hipótese de que há influências dos fatores psicossociais nos aspectos funcionais dos indivíduos com dor.