2016
DOI: 10.5935/1678-4669.20160027
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Uma crítica à produção do TDAH e a administração de drogas para crianças

Abstract: Acervo disponível em www.scielo.br/epsic Uma crítica à produção do TDAH e a administração de drogas para crianças

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“…Esse dado revela uma tendência da área em avaliação/intervenção majoritariamente junto às crianças, bem como uma limitação, já que se vê a pouca produção científica com foco nos diferentes contextos nos quais a criança com TDAH está inserida (como casa e escola). A maior prevalência de avaliações e intervenções dirigidas às crianças com TDAH, pode fortalecer o discurso de responsabilização das dificuldades das crianças com o transtorno sobre elas mesmas, e não possibilitar a compreensão/alteração de outros determinantes contextuais que podem influenciar ou reforçar as dificuldades inerentes ao transtorno (Abrahão & Elias, no prelo (a); Abrahão & Elias, no prelo (b); Cruz et al, 2016). Somado a essa constatação, verifica-se que o modo mais usado para avaliar as habilidades sociais de crianças com TDAH foi a avaliação de terceiros (70%), o que revela uma convergência dessas pesquisas, visto que importantes autores nacionais e internacionais indicam o trabalho no campo das habilidades sociais por meio de diferentes indicadores e informantes (Caballo, 2003;Del Prette & Del Prette, 2019;Gresham et al, 2011), , no entanto, há a escassez de trabalhos utilizando a própria criança como informante.…”
Section: Resultsunclassified
“…Esse dado revela uma tendência da área em avaliação/intervenção majoritariamente junto às crianças, bem como uma limitação, já que se vê a pouca produção científica com foco nos diferentes contextos nos quais a criança com TDAH está inserida (como casa e escola). A maior prevalência de avaliações e intervenções dirigidas às crianças com TDAH, pode fortalecer o discurso de responsabilização das dificuldades das crianças com o transtorno sobre elas mesmas, e não possibilitar a compreensão/alteração de outros determinantes contextuais que podem influenciar ou reforçar as dificuldades inerentes ao transtorno (Abrahão & Elias, no prelo (a); Abrahão & Elias, no prelo (b); Cruz et al, 2016). Somado a essa constatação, verifica-se que o modo mais usado para avaliar as habilidades sociais de crianças com TDAH foi a avaliação de terceiros (70%), o que revela uma convergência dessas pesquisas, visto que importantes autores nacionais e internacionais indicam o trabalho no campo das habilidades sociais por meio de diferentes indicadores e informantes (Caballo, 2003;Del Prette & Del Prette, 2019;Gresham et al, 2011), , no entanto, há a escassez de trabalhos utilizando a própria criança como informante.…”
Section: Resultsunclassified
“…Atualmente, o TDAH é um dos diagnósticos mais relacionados ao conceito de farmacologização e de medicalização excessiva e sistematizada. 31 Outro aspecto que merece ser enfatizado é a medicalização da vida, que traz preocupações importantes sobre o fenômeno referente ao abuso dos saberes e dos poderes do médico. O profissional da saúde carrega o dever de realizar um diagnóstico e um tratamento adequados, no momento certo.…”
Section: Questão éTicaunclassified
“…A sintomatologia secundária e efeitos colaterais de curto prazo dos fármacos é corroborada por um corpo consistente de investigação. Releve-se a este propósito, no grupo dos psicoestimulantes, o metilfenidato, atualmente o fármaco mais utilizado no tratamento da Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA), conhecido pelo nome comercial de Ritalina (Cruz et al, 2016;DGS, 2015). Os estudos descrevem como efeitos secundários mais frequentes a apatia, embotamento cognitivo e afetivo, sonolência, insónia, alucinações e problemas cardiovasculares.…”
Section: Do Diagnóstico Psicopatológico à Intervenção Farmacológicaunclassified