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Introdução: A sedação profunda vem sendo substituída por um nível de sedação mais leve, suficiente para manter o conforto ventilatório do paciente crítico na maior parte dos casos, em vista de reduzir agitação, acoplar paciente ao ventilador mecânico, proporcionar ao paciente condição colaborativa e possibilitar a estimulação cognitiva e motora. Para isso, o controle de dor e o uso de sedativos adequados que forneçam um limiar mais leve de sedaçãoaos pacientes podem ser estratégias. Diante disso, este estudo busca analisar qual o impacto da sedação leve na duração da ventilação mecânica invasiva (VMI) e a sua consequente contribuição para a redução no tempo de permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Reunir estudos recentes sobre os impactos da sedação leve na VMI em pacientes críticos, de modo a adicionar à literatura dados atuais sobre os protocolos e os benefícios dessa prática. Métodos: Revisão sistemática de literatura de trabalhos publicados entre 2018 e 2022, em inglês e português, nas bases de dados: PubMed, Embase, Cochrane Wiley, LILACS/BIREME/BVS e SciELO; considerando os descritores: “sedative agent”, “respiration artificial” e “conscious sedation”. Resultados:Foram incluídos 21 artigos nesta presente revisão, dentre eles estudos de coorte retrospectivos e prospectivos, ensaios clínicos randomizados e não randomizados, estudos longitudinais e transversais. A sedação leve está associada à redução no tempo de VMI, utiliza menos fármacos e reduz custos nas UTIs. É recomendada sedação leve para a maioria dos pacientes, a fim de reduzir ansiedade e estresse, controlar sintomas de delirium hiperativo, facilitar procedimentos invasivos e a VMI. Em contrapartida, a sedação profunda está associada à síndrome da terapia intensiva (delirium, dor e agitação), pode aumentar a permanência dentro das UTIs e causar déficits psicológicos e neuromusculares, comprometendo a qualidade de vida no pós-alta. Conclusão: A escolha de sedoanalgesia adequada, associada a estratégias de escalonamento e usos alternativos quando necessário, colabora para melhores desfechos clínicos, podendo refletir em menor tempo de VMI e, consequentemente, redução do tempo de internação em UTI. Vale considerar a falta de evidências de alta qualidade na pesquisa sobre a sedação, em razão dos dados da literatura serem muito heterogêneos e devido à resistência à mudança na prática.Desse modo, este estudo propõe, como direção futura, uma abordagem padronizada que permita comparações significativas entre os estudos.Palavras-chave: Analgesia, Sedação consciente, Sedação profunda, Terapia intensiva, Respiração artificial. ABSTRACT Introduction: Profound sedation has been replaced by a lighter level of sedation, sufficient to maintain the ventilatory comfort of critically ill patients in most cases, in order to reduce agitation, connect the patient to the mechanical ventilator, provide the patient with a collaborative condition and enable stimulation cognitive and motor. In view of this, pain control and the use of appropriate sedatives that provide a slighter sedation threshold to patients can be strategies. Therefore, this study sought to analyze the impact of light sedation on the duration of invasive mechanical ventilation (IMV) and its consequent contribution to reducing the length of stay in the intensive care unit (ICU). Objective: To bring together recent studies on the impacts of light sedation on IMV in critically ill patients, in order to add current data on the protocols and benefits of this practice to the literature. Method: Asystematic literature review of works published between 2018 and 2022, in English and Portuguese, in the databases: United States National Library of Medicine (PubMed), Embase, Cochrane Wiley, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde/Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde/Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS/BIREME/BVS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO), considering the descriptors: “sedative agent”, “artificial respiration” and “conscious sedation”. Results: Twenty-one articles were included in this review, including retrospective and prospective cohort studies, randomized and non-randomized clinical trials, longitudinal and cross-sectional studies. Slight sedation is associated with reduced IMV time, uses fewer drugs and reduces costs in ICUs. It is recommended for most patients in order to reduce anxiety and stress, control symptoms of hyperactive delirium, facilitate invasive procedures and IMV. On the other hand, profound sedation is associated with the intensive care syndrome (delirium, pain and agitation), it can increase the length of stay in the ICUs and cause psychological and neuromuscular deficits, compromising the quality of life after discharge. Conclusion: The choice of appropriate sedoanalgesia, associated with escalation strategies and alternative uses when necessary, contributes to better clinical outcomes, which may reflect in shorter IMV time and, consequently, reduce the length of stay in the ICU. It is worth considering the lack of high-quality research evidence on sedation, due to very heterogeneous literature data and resistance to change in practice. Thus, this study proposes, as a future direction, a standardized approach that allows meaningful comparisons between studies.Keywords: Analgesia, Conscious sedation, Deep sedation, Intensive care; Artificial respiration.
Introdução: A sedação profunda vem sendo substituída por um nível de sedação mais leve, suficiente para manter o conforto ventilatório do paciente crítico na maior parte dos casos, em vista de reduzir agitação, acoplar paciente ao ventilador mecânico, proporcionar ao paciente condição colaborativa e possibilitar a estimulação cognitiva e motora. Para isso, o controle de dor e o uso de sedativos adequados que forneçam um limiar mais leve de sedaçãoaos pacientes podem ser estratégias. Diante disso, este estudo busca analisar qual o impacto da sedação leve na duração da ventilação mecânica invasiva (VMI) e a sua consequente contribuição para a redução no tempo de permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Reunir estudos recentes sobre os impactos da sedação leve na VMI em pacientes críticos, de modo a adicionar à literatura dados atuais sobre os protocolos e os benefícios dessa prática. Métodos: Revisão sistemática de literatura de trabalhos publicados entre 2018 e 2022, em inglês e português, nas bases de dados: PubMed, Embase, Cochrane Wiley, LILACS/BIREME/BVS e SciELO; considerando os descritores: “sedative agent”, “respiration artificial” e “conscious sedation”. Resultados:Foram incluídos 21 artigos nesta presente revisão, dentre eles estudos de coorte retrospectivos e prospectivos, ensaios clínicos randomizados e não randomizados, estudos longitudinais e transversais. A sedação leve está associada à redução no tempo de VMI, utiliza menos fármacos e reduz custos nas UTIs. É recomendada sedação leve para a maioria dos pacientes, a fim de reduzir ansiedade e estresse, controlar sintomas de delirium hiperativo, facilitar procedimentos invasivos e a VMI. Em contrapartida, a sedação profunda está associada à síndrome da terapia intensiva (delirium, dor e agitação), pode aumentar a permanência dentro das UTIs e causar déficits psicológicos e neuromusculares, comprometendo a qualidade de vida no pós-alta. Conclusão: A escolha de sedoanalgesia adequada, associada a estratégias de escalonamento e usos alternativos quando necessário, colabora para melhores desfechos clínicos, podendo refletir em menor tempo de VMI e, consequentemente, redução do tempo de internação em UTI. Vale considerar a falta de evidências de alta qualidade na pesquisa sobre a sedação, em razão dos dados da literatura serem muito heterogêneos e devido à resistência à mudança na prática.Desse modo, este estudo propõe, como direção futura, uma abordagem padronizada que permita comparações significativas entre os estudos.Palavras-chave: Analgesia, Sedação consciente, Sedação profunda, Terapia intensiva, Respiração artificial. ABSTRACT Introduction: Profound sedation has been replaced by a lighter level of sedation, sufficient to maintain the ventilatory comfort of critically ill patients in most cases, in order to reduce agitation, connect the patient to the mechanical ventilator, provide the patient with a collaborative condition and enable stimulation cognitive and motor. In view of this, pain control and the use of appropriate sedatives that provide a slighter sedation threshold to patients can be strategies. Therefore, this study sought to analyze the impact of light sedation on the duration of invasive mechanical ventilation (IMV) and its consequent contribution to reducing the length of stay in the intensive care unit (ICU). Objective: To bring together recent studies on the impacts of light sedation on IMV in critically ill patients, in order to add current data on the protocols and benefits of this practice to the literature. Method: Asystematic literature review of works published between 2018 and 2022, in English and Portuguese, in the databases: United States National Library of Medicine (PubMed), Embase, Cochrane Wiley, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde/Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde/Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS/BIREME/BVS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO), considering the descriptors: “sedative agent”, “artificial respiration” and “conscious sedation”. Results: Twenty-one articles were included in this review, including retrospective and prospective cohort studies, randomized and non-randomized clinical trials, longitudinal and cross-sectional studies. Slight sedation is associated with reduced IMV time, uses fewer drugs and reduces costs in ICUs. It is recommended for most patients in order to reduce anxiety and stress, control symptoms of hyperactive delirium, facilitate invasive procedures and IMV. On the other hand, profound sedation is associated with the intensive care syndrome (delirium, pain and agitation), it can increase the length of stay in the ICUs and cause psychological and neuromuscular deficits, compromising the quality of life after discharge. Conclusion: The choice of appropriate sedoanalgesia, associated with escalation strategies and alternative uses when necessary, contributes to better clinical outcomes, which may reflect in shorter IMV time and, consequently, reduce the length of stay in the ICU. It is worth considering the lack of high-quality research evidence on sedation, due to very heterogeneous literature data and resistance to change in practice. Thus, this study proposes, as a future direction, a standardized approach that allows meaningful comparisons between studies.Keywords: Analgesia, Conscious sedation, Deep sedation, Intensive care; Artificial respiration.
In the Philippines, acute cerebrovascular disease is a common neurologic complication in coronavirus disease 2019 (COVID-19) patients. Because of sedation and limited neurological examination, the diagnosis of stroke in critically ill patients with COVID-19 may be delayed. This retrospective analysis was done on the medical records of adult patients with critical COVID-19 in 2021-2022 who were brought to a tertiary hospital in the Philippines, placed on mechanical ventilation, and later discovered to have had an ischemic or hemorrhagic stroke while under deep sedation. The study aimed to explore the delayed diagnosis of cerebrovascular disease clinically concealed by deep sedation and emphasizes the importance of a collaborative, multi-specialty approach to managing such patients. There were nine patients with strokes discovered on imaging after deep sedation due to severe COVID-19 infection. The median age of the cases was 63 years, and 55.5% (n=5) were males. Three of the nine patients had an ischemic stroke with hemorrhagic conversion, three with ischemic infarction, and the other three had a primary intracerebral hemorrhage. This series shows a pattern of delayed diagnosis of cerebrovascular disease clinically concealed by deep sedation that was essential in managing acute respiratory distress syndrome in the background of severe COVID-19 infection before the emergence of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS‑CoV‑2) variants and the discovery of COVID-19 vaccines. The study demonstrates the significance of managing this unique population of patients in a collaborative and multi-specialty manner. With the continuing threat of SARS-CoV-2 and its variants, there is a need to strike a balance between the risks of ischemic and hemorrhagic stroke in COVID-19 infection and the care of this patient population.
Perioperative neurocognitive disorders (NCDs), especially postoperative delirium, delayed neurocognitive recovery, and postoperative NCD, are significant challenges to older patients scheduled for surgery. 1 The resulting cognitive declines can persist for months or years and have a detrimental impact on self-dependence, quality of life, risk of developing dementia, and even long-term survival.
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