Cognitive stimulation and occupational therapy for delirium prevention

Abstract

Delirium is a relevant condition in critically ill patients with long-term impacts on mortality, cognitive and functional status and quality of life. Despite the progress in its diagnosis, prevention and management during the last years, its impact persists being relevant, so new preventive and therapeutic strategies need to be explored. Among non-pharmacologic preventive strategies, recent reports suggest a role for occupational therapy through a series of interventions that may impact the development of delirium. The aim of this review is to evaluate the studies evaluating the role of occupational therapy in the prevention of delirium in critically ill patient populations, and suggests perspectives to future research in this area.

“Please mind the gap”: A secondary analysis of discomfort and comfort in intensive care

“…Specifically, early mobilisation, which is facilitated by strategies of light or no sedation, has been considered an important nonpharmacological intervention to restore cognitive function and combat delirium (Baron et al, 2015; Needham et al, 2010; Schaller et al, 2016). Early occupational therapy interventions in the ICU, including multisensory stimulation, positioning, cognitive stimulation and basic training in activities in daily life also, significantly reduce delirium (Alvarez et al, 2017; Tobar, Alvarez, & Garrido, 2017). Recent reviews, however, show insufficient evidence regarding interventions to reduce the incidence and duration of delirium in critically ill patients, and more research is warranted (Bannon et al, 2019; Burry et al, 2019; Herling et al, 2018).…”

Intervenção não farmacológica no manejo de delirium: uma revisão bibliográfica integrativa

“…Reduzir o uso de restrições físicas ou considerar seu uso somente em caso de pacientes muito agitados que representem risco para si próprios ou quando outros meios de tratamento do delirium não tenham sido suficiente. Oferecer educação em saúde aos profissionais sobre as causas de delirium em idosos, seus tipos, fatores de risco, sintomas prodrômicos; além das funções de cada membro da equipe na prevenção desta condição Utilizar práticas, como: técnicas da medicina chinesa, ayurveda, homeopatia/medicina naturopática, terapia assistida por animais, arteterapia, imagens guiadas, meditação, musicoterapia, oração, acupressão, quiropraxia/terapia manipulativa e massagem, uso de suplementos alimentares e produtos à base de plantas, Qigong, reiki, toque terapêutico e terapias baseadas em bioeletromagnética Pacote ABCDEF Hipp & Ely (2012), Ibrahim et al (2018), Morandi et al (2017), Rains & Chee (2017), Tobar et al (2017) Implementar as estratégias que compõem o pacote ABCDEF, que se referem, respectivamente, ao "teste de acordar/despertar espontaneamente", "ensaios diários de respiração espontânea", à escolha adequada de sedativos, à retirada do paciente da ventilação mecânica e da UTI o mais breve possível, à realização de mobilização precoce para reduzir o delirium e melhorar os resultados cognitivos a longo prazo e realizar intervenções que visem envolver e empoderar a família Reorientar o paciente com calendários de parede, quadros com fotografias da família, visitas de amigos e familiares; promover a mobilização precoce; favorecer um ambiente noturno tranquilo com a ingestão de bebidas quentes e música agradável; reduzir a luz e ruído ambiental; evitar controles desnecessários; e manter a hidratação e nutrição adequadas Como observado na Tabela 3, o manejo do delirium é realizado por meio de diferentes intervenções, as quais são direcionadas ao paciente, à sua rede de apoio, à vinculação destes com a equipe e ao ambiente. Além disso, foram identificadas estratégias consideradas complementares e programas estruturados multicomponentes.…”

“…Por fim, notou-se que a não especificação de quais profissionais realizam determinadas intervenções citadas nos estudos, por vezes, permite a interpretação de que podem ser executadas por quaisquer profissionais, acarretando desvalorização das profissões. Reconhece-se que é o terapeuta ocupacional o profissional cujo foco de ação reside na relação intrínseca entre o indivíduo, seu contexto ambiental, social e cultural, e o desempenho de atividades cotidianas significativas ao sujeito (Pozzi et al, 2020;Tobar et al, 2017). Pode-se tomar como exemplo que os artigos colocam a relevância da disponibilização de dispositivos de orientação temporal e espacial no ambiente e de objetos de familiaridade do sujeito, mas não apontam para a necessidade de considerar a singularidade da pessoa nesta prescrição e o quanto estas estratégias podem interferir na relação da pessoa com o ambiente e com sua rede relacional.…”

“…Segundo Morandi et al (2019), o tratamento do delirium deve se basear em uma abordagem interdisciplinar e multidimensional, envolvendo diferentes profissionais de saúde. Compreende-se que intervenções de Terapia Ocupacional reduzem os impactos da patologia e permitem ações com foco na prevenção (Tobar et al, 2017;Álvarez et al, 2017;Herling et al, 2018).…”

Sistematização dos procedimentos para a implementação da comunicação alternativa e ampliada em uma UTI geral

“…The work of the occupational therapist in the ICU is guaranteed by national legislation (Brasil, 2010) and described both in the national literature (Bombarda et al, 2016;Barbosa & Reis, 2017;Okuma et al, 2017;Carmo et al, 2018;Santos, 2018) and the international literature (Celis et al, 2014;Moreno-Chaparro et al, 2017;Weinreich et al, 2017;Koester et al, 2018). However, in the best knowledge of the authors, most of this research carried out in the last five years highlighted themes such as delirium (Álvarez et al, 2016;Rains & Chee, 2017;Tobar et al, 2017) and early mobilization (Patel et al, 2014;Wahab et al, 2016;Fields et al, 2015;Corcoran et al, 2017;Jolley et al, 2017;Yataco et al, 2019). The research approaching the AEC only mentioned it as one of the possibilities for the occupational therapist to act in this context (Bombarda et al, 2016;Barbosa & Reis, 2017;Okuma et al, 2017;Carmo et al, 2018;Koester et al, 2018;Santos, 2018).…”