Introdução – A Síndrome de Tourette (ST) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que consiste em tiques motores e fônicos que variam, entre indivíduos, em intensidade e em frequência. Como mecanismo de intervenção para auxiliar os portadores da síndrome, diversas terapêuticas são ofertadas atualmente, como forma de minimização dos sintomas desencadeados por esse distúrbio, no entanto, nem todas se aplicam aos pacientes. Objetivos – O objetivo deste trabalho é analisar os principais avanços da medicina para diminuir os efeitos da síndrome de Tourette e melhorar a qualidade de vida. Metodologia – Esse trabalho utiliza como princípio norteador, os fundamentos da revisão de literatura integrativa e descritiva, para isso utilizou-se uma visão exploratória da bibliografia médica e a inclusão de estudos foi realizada de maneira qualitativa, pontuando elementos fundamentais vinculados ao tema em revisão. Resultados – A análise das obras demonstrou que o impacto psicossocial da Síndrome de Tourette é significativo, tendo em vista o período de evolução da doença, que geralmente acontece, em especial, durante os 9-12 anos de idade, aumentando o estigma da doença e prejudicando a formação psicoemocional do indivíduo, principalmente, quando não há um acompanhamento direcionado e especializado. Diversos recursos estão disponíveis para o tratamento da doença, sendo mais indicada a combinação de estratégias farmacológicas, terapia cognitivo comportamental e, se necessário, medidas alternativas como a cirurgia de estimulação profunda do globo pálido, mas que ainda possui dados controversos e é mais invasiva. Conclusão – A sinergia de estratégias multidisciplinares, que amalgamam intervenções médicas, psicológicas e sociais, assume um papel crucial na promoção de uma qualidade de vida mais robusta e no fomento do bem-estar dos indivíduos acometidos pela ST.