2018
DOI: 10.5902/1980509831633
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ESTRESSE SALINO E HÍDRICO NA GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE <i>Toona ciliata</i> M. ROEM. var. <i>australis</i>

Abstract: RESUMOA espécie florestal Toona ciliata var. australis possui madeira de alto valor econômico para móveis e seus plantios não são afetados pela Hypsipyla grandella, praga que ataca plantios de monocultura de espécies nativas semelhantes à Toona ciliata. Possui uma estreita relação com a água disponível, ocorrendo geralmente em florestas úmidas no seu ambiente natural. Em plantios comerciais, esse é um dos fatores que mais limita seu estabelecimento e crescimento inicial. Nas últimas décadas, sua área de planti… Show more

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“…Em relação ao índice de tolerância à salinidade, expressa em termos de salinidade limiar é considerado como o ponto a partir do qual a produção da cultura começa a ser influenciada pela salinidade do solo/ substrato (Medeiros et al, 2016), observa-se que esse foi superior a 50%, até mesmo nos tratamentos com maiores níveis de salinidade (-0,9 MPa) (Figura 2F). Lucchese et al (2018), ao avaliarem estresse salino na germinação e crescimento inicial de plântulas de Toona ciliata, observaram que a espécie é afetada por estresse salino nessa fase, sendo que potenciais osmóticos -1,2 MPa podem acarretar a total inibição da germinação Andrade et al ( 2020), em seu estudo de variação morfológica e fisiológica em Toona ciliata sob estresse salino e hídrico, observaram que efeitos de estresse também ocorrem em tratamentos de estresse salino, porém em menor quantidade que em tratamentos de estresse hídrico. De modo geral, no presente estudo, os sintomas de estresse hídrico, como murcha, amarelecimento e queda de folhas, demoraram mais tempo para se manifestarem e foram mais brandos.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Em relação ao índice de tolerância à salinidade, expressa em termos de salinidade limiar é considerado como o ponto a partir do qual a produção da cultura começa a ser influenciada pela salinidade do solo/ substrato (Medeiros et al, 2016), observa-se que esse foi superior a 50%, até mesmo nos tratamentos com maiores níveis de salinidade (-0,9 MPa) (Figura 2F). Lucchese et al (2018), ao avaliarem estresse salino na germinação e crescimento inicial de plântulas de Toona ciliata, observaram que a espécie é afetada por estresse salino nessa fase, sendo que potenciais osmóticos -1,2 MPa podem acarretar a total inibição da germinação Andrade et al ( 2020), em seu estudo de variação morfológica e fisiológica em Toona ciliata sob estresse salino e hídrico, observaram que efeitos de estresse também ocorrem em tratamentos de estresse salino, porém em menor quantidade que em tratamentos de estresse hídrico. De modo geral, no presente estudo, os sintomas de estresse hídrico, como murcha, amarelecimento e queda de folhas, demoraram mais tempo para se manifestarem e foram mais brandos.…”
Section: Discussionunclassified
“…Deste modo, essas respostas podem resultar na expressão de maior tolerância ou sensibilidade da planta ao estresse. O cedro australiano pode ser considerado uma espécie com certa tolerância ao estresse salino, assim como apresentado por Andrade et al (2020) e Lucchese et al (2018), ressaltandose as condições de recipiente, substrato e irrigação neste estudo, o que poderá se refletir em condições de campo, uma vez que, embora tenha ocorrido redução do crescimento das mudas, foi mantido alto índice de tolerância e sobrevivência das mesmas.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Existem relações entre as florestas e os fatores bióticos e abióticos que influenciam o ecossistema. Entre os fatores bióticos, as adaptações morfológicas e fisiológicas onde nas florestas de várzea as espécies vegetais devem estar adaptadas às enchentes periódicas do local e quanto aos fatores abióticos, a temperatura e o fotoperíodo (Lucchese et al, 2018;Nogueira et al, 2014).…”
Section: Naunclassified
“…Resultados da literatura mostram que a salinidade tem um efeito negativo sobre a percentagem de plântulas normais e emergência de várias culturas, tais como Guizotia abyssinica (Gordin et al, 2012); Petiveria alliacea (Lavezo et al, 2015); Hordeum vulgare (Askari et al, 2016); Salicornia europaea (Oslovsky et al, 2016); Phaseolus vulgaris (Khatar et al, 2017), Vigna sinensis (Kandil et al, 2017), Lens culinaris (Foti et al, 2018); Toona ciliata (Lucchese et al, 2018). De maneira geral, estes autores sugerem que os efeitos do excesso de sais em plantas estão ligados à redução do potencial osmótico do meio e aos efeitos tóxicos, causando diversos distúrbios metabólicos limitando a produtividade.…”
Section: Introductionunclassified