Aspectos da biologia de <i>Oncideres impluviata</i> e de <i>O. captiosa</i> em Santa Maria, RS (Coleoptera: Cerambycidae).

Abstract

RESUMOProcurando verificar o potencial, reprodutivo dos serradores, Oncideres impluviata (Germar, 1824) sobre angico: Parapiptadenia rigida (Benth.) (Leguminosae) e O. captiosa (Martins, 1981) sobre canforeira: Cinnamomum camphora (L.) Nees et Ebern (Lauraceae) no período 1986/88, contou-se o número de incisões de posturas, por seção de 20 cm, por galho cortado, anotando-se o número de larvas desenvolvidas e adultos emergidos. O diâmetro dos galhos cortados foi medido a cada 20 cm, desde a base até o ápice. Verificou-se que O. impluviata corta galhos de maior diâmetro e realiza maior número de incisões em galhos de árvores isoladas em relação àquelas de dentro da mata. Emergem mais adultos dos galhos cortados dentro da mata do que naquelas árvores isoladas. O número médio de incisões de postura O. captiosa é maior que aquele de O. impluviata, contudo, o número médio de larvas desenvolvidas é aproximadamente 50% menor que em O. impluviata.

Medidas morfométricas de fêmeas e machos de Oncideres dejeani Thompson, 1868 (Coleoptera: Cerambycidae)

“…O maior comprimento das antenas nos insetos machos também foi observado por PEDROSA-MACEDO et al (1993) em outra espécie da família Cerambycidae, ordem Coleoptera: a Phoracantha semipunctata Fab., 1775.…”

“…Dentre os insetos prejudiciais, destacam-se os besouros cortadores de galhos, conhecidos vulgarmente por serradores, que, devido a sua importância, foram alvo, inclusive de uma legislação específica para o seu controle (BAUCKE, 1958). A distribuição geográfica das espécies de Oncideres no Brasil foi estudada por VULCANO & PEREIRA (1978) e LINK & COSTA (1988, 1993 Além da acácia-negra, os serradores provocam danos em mais de 50 espécies botânicas no Brasil (SILVA et al, 1968), quando cultivadas em bosques homogêneos, pois em ambiente natural, em equilíbrio, verifica-se que a diversidade das espécies de plantas, aliadas à existência de um complexo de inimigos naturais, mantêm os insetos em baixo nível populacional (BAUCKE, 1958;VULCANO & PEREIRA, 1978). Também são consideradas pragas importantes por apresentarem um grande número de plantas hospedeiras, porém as informações existentes sobre a biologia de serradores são escassas na literatura (VULCANO & PEREIRA, 1978 o auxílio de um paquímetro.…”

Sensibilidade do NDVI para a Identificação do Regime de Fluxo em Rios de Primeira Ordem: Estudo de Caso no Sudoeste do Paraná

“…No inverno (imagem T2) a refletância diminui a partir dos 660 nm, o que ocorre de forma mais acentuada nas áreas florestais com presença de espécies deciduais devido à perda de biomassa, reduzindo a oferta de pigmentos fotossintetizantes. Rosemback et al (2010), Cordeiro et al (2017) e Costa e Guasselli (2017), também encontraram forte queda a partir dos 660 nm, entre verão/inverno, ao analisarem áreas de floresta estacional semidecidual.…”

“…Em especial, a floresta estacional semidecidual, encontrada na área de estudo, tem como principal característica fisionômica o fato de 20 a 50% das árvores do dossel da floresta serem caducifólias, ou seja, perderem suas folhas ao entrar em repouso fisiológico na estação desfavorável mais seca ou fria (IBGE, 2012). Em consequência disso, nas áreas florestais com presença de espécies deciduais, há perda de fitomassa durante o inverno, o que reduz a oferta de pigmentos fotossintetizantes, fazendo com que a refletância na faixa do vermelho seja ligeiramente superior, enquanto a faixa do infravermelho tem grande redução em sua refletância e, por isso, valores de NDVI mais baixos (GAIDA et al, 2016;CORDEIRO et al, 2017). Rosemback et al (2010), Cordeiro et al (2017), Costa e Guasselli (2017) e Quesada et al (2017) analisaram a variação do NDVI por meio de séries temporais em áreas de floresta estacional semidecidual e encontraram valores menores de NDVI para o inverno e maiores no verão.…”

“…Em consequência disso, nas áreas florestais com presença de espécies deciduais, há perda de fitomassa durante o inverno, o que reduz a oferta de pigmentos fotossintetizantes, fazendo com que a refletância na faixa do vermelho seja ligeiramente superior, enquanto a faixa do infravermelho tem grande redução em sua refletância e, por isso, valores de NDVI mais baixos (GAIDA et al, 2016;CORDEIRO et al, 2017). Rosemback et al (2010), Cordeiro et al (2017), Costa e Guasselli (2017) e Quesada et al (2017) analisaram a variação do NDVI por meio de séries temporais em áreas de floresta estacional semidecidual e encontraram valores menores de NDVI para o inverno e maiores no verão. Desses autores, apenas Quesada et al (2017) analisaram a relação do NDVI com a proximidade do rio e verificaram maiores valores do índice nas áreas próximas aos rios, sem levar em consideração o regime de fluxo na realização do estudo.…”