Objetivo: Verificar o risco para o desenvolvimento de úlceras e pé diabético. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, com 172 diabéticos tipo 2 cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, usando um questionário para obtenção das variáveis, sexo, idade, raça/cor, escolaridade, renda familiar, ocupação, situação conjugal, com quem mora, tempo de doença, se já recebeu orientações quanto aos cuidados com os pés e se já teve o pé examinado. Observou-se o tipo de calçado usado e foram submetidos ao exame físico dos pés, palpação dos pulsos pedioso e tibial posterior e ao testem da sensibilidade tátil, com o monofilamento de 10 g. Resultados: Predomínio de mulheres, idosas, brancas ou pardas, com baixa escolaridade e renda, casadas ou em união estável, morando com companheiro ou familiares e portadoras da doença há mais de cinco anos, com pouca orientação sobre autocuidado, uso de calçados inadequados e risco baixo para o desenvolvimento de úlceras e pé diabético. Conclusão: Apesar do pouco conhecimento acerca dos cuidados, apresentaram risco baixo para o desenvolvimento de úlceras e pé diabético.