Prática de aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis, HIV e aids, realizada por profissionais da atenção primária à saúde de Montes Claros, Minas Gerais, 2015-2016*

Abstract

Objective: to investigate self-reported counseling practice of primary health care (PHC) professionals on sexually transmitted infections (STI) and HIV/AIDS in Montes Claros, MG, Brazil, 2015-2016. Methods: this was a cross-sectional study using a questionnaire answered by PHC physicians and nurses; their practice was classified as being adequate/ inadequate based on the recommendations of Ministry of Health manuals; four thematic areas were investigatedcounseling provision; prevention measures; risk behavior and vulnerability assessment; serological testing. Results: 146 professionals participated (41.1% physicians; 58.9% nurses); only 25.7% of professionals reported adequate practices; the area with the highest proportion of inadequate self-reported practice was 'risk behavior and vulnerability assessment' (69.9%); physicians overall practice was more likely to be appropriate than that of nurses (OR=3.48-95%CI 1.57;7.70), especially for 'serological testing'. Conclusion: self-reported STI and HIV/AIDS counseling practices in PHC were found to be inadequate, revealing the need to intensify health professional awareness-raising/training.

Aspectos Epidemiológicos Da Leishmaniose Visceral No Estado Do Piauí No Período De 2015 a 2018

“…O início precoce da vida sexual ativa e vulnerabilidade ao abuso sexual, visto o início anterior aos 14 anos de idade, foi evidente nesta pesquisa com média de 14,9 anos, e 40% das pessoas com início antes dos 15 anos de idade, o que acompanhou a média de idade de outras pesquisas brasileiras ( MARANHÃO et al, 2017;SOUZA, 2018;BARBOSA, 2020).…”

“…Nesse contexto, a família e a escola tornam-se fundamentais no diálogo sobre a sexualidade, pois ambos são espaços de socialização, identificação e formação de subjetividades TIMBÓ, 2017). O modo como a família transmite informações e se porta moralmente diante dos comportamentos das crianças e dos adolescentes é determinante para promover um diálogo aberto e seguro sobre essa temática (GONÇALVES et al, 2018;BARBOSA et al, 2020). A escola, por sua vez, assim como ressalta Furlanetto et al (2018), deve inserir a educação sexual de forma sistemática, contínua e abrangente utilizando metodologias que favoreçam a reflexão e a ressignificação de comportamentos e valores.…”

“…Considerando o início sexual cada vez mais precoce, Barbosa et al (2020) questionam o acesso às informações que influenciam positivamente a prática sexual dos adolescentes. Em pesquisa realizada no nordeste, Maranhão et al (2017) identificaram que mais de 78% dos jovens revelou não ter procurado orientações no serviço de saúde antes de ter a primeira relação sexual.…”

“…No Brasil, apenas a sífilis adquirida, sífilis em gestante, sífilis congênita, a SIDA e a infecção pelo HIV em gestantes/crianças expostas são afecções de notificação compulsória . Esta falta de abrangência da notificação das ISTs potencializa a dificuldade da investigação epidemiológica, a escassez de estudos sentinela e a ausência de bases de dados populacionais sobre as outras infecções de notificação universal e curáveis como é o caso da gonorreia, clamídia, tricomoníase e herpes genital (BARBOSA et al, 2020;PINTO et al, 2018;.…”