Princípios de curadoria de recursos digitais em Inglês como Segunda Língua no ELO em Nuvem

Abstract

Com ou sem conhecimento do conceito de curadoria, professores de Inglês como Segunda Língua (IL2) lançam mão de inúmeras práticas de curadoria digital de material didático para o ensino de línguas. Tendo em vista que tais ações podem ser otimizadas por tecnologias on-line, sobretudo por Sistemas de Autoria Abertos (SAA), temos por objetivo analisar práticas de curadoria aplicadas ao sistema Ensino de Línguas Online (ELO). Com o respaldo teórico de pesquisas sobre curadoria digital, desenvolvemos um estudo de natureza aplicada, com abordagem metodológica qualitativa, usando os cinco princípios de curadoria digital propostos por Deschaine e Sharma (2015): Coleção, Categorização, Crítica, Conceituação e Circulação. Os resultados indicam que o ELO incorpora os cinco princípios, embora alguns recursos e ferramentas do sistema para essa prática possam ser aperfeiçoados.

Tecnobiografias Na Formação De Professores De Línguas

“…A produção de conteúdos no YouTube por parte de especialistas na área contribui para a credibilidade das ideias e dos debates registrados no vídeo, e possibilitam "diálogos" (sejam eles síncronos ou assíncronos, diretos ou indiretos, a partir de chats) entre professores, formados e em formação. Essa tendência crescente de consumo de vídeos na formação docente não significa uma diminuição da importância do professor, apenas uma ressignificação de seu papel, posto que ele seguirá atuando como orientador, problematizador e, também, curador, ao fazer "curadoria digital" (BEVILÁQUA et al, 2021). Enquanto curador, o professor deve buscar, selecionar, criticar e inserir de forma adequada o(s) vídeo(s) em atividades pedagógicas pensadas para a formação docente.…”

Práticas de curadoria digital de materiais de ensino na formação inicial de professores de línguas como atividade docente na cultura digital

“…Conforme registrado em Beviláqua et al (2021), a curadoria digital de materiais para o ensino de línguas é um tópico emergente na LA contemporânea, seja no âmbito nacional (MAGNUS, 2018), seja no âmbito internacional (ABBOUT, 2008;KANTER, 2011;DESCHAINE;SHARMA, 2015).…”