“…Este parasita fixase a mucosa intestinal, através de seu aparelho bucal, causando ulceração da mucosa, acarretando um quadro de diarreia muco-sanguinolenta e anemia hemorrágica em felinos domésticos e silvestres; e dessa maneira, decorrendo emagrecimento, desidratação, depressão e diminuição nas atividades dos animais (Leite, 2012); é capaz de provocar em seres humanos uma doença denominada Larva Migrans Cutânea (LMC), sendo registrada principalmente em países de clima tropical e subtropical, e que está intimamente relacionada ao contato de adultos e crianças com areia de praças contaminadas, cujas larvas penetram através da pele, provocando erupções, na maioria das vezes de caráter pruriginoso (Santarém et al, 2004, Leite, 2012. As variações nos resultados devem-se, em parte, pela aplicação de diferentes técnicas laboratoriais no diagnóstico de cada gênero de parasito, e pela influência que o ambiente e as características de cada região exercem sobre a epidemiologia destes agentes parasitários (Coelho et al, 2009). Entretanto, estes dados tornam-se importantes mesmo em baixa prevalência, pois helmintos do gênero Toxocara são capazes de levar animais jovens a óbito em consequência da acentuada infecção e migração excessiva de larvas, que provocam lesões hepáticas e pneumonia (Leite, 2012 Cápsulas ovígeras de Dipylidium caninum foram diagnosticadas em 3,2% dos gatos; prevalência semelhante (3,1%) foi encontrada por Farias et al (1995).…”