“…Os prejuízos do consumo de álcool são menosprezados pela cultura (Oliveira, Romera, & Marcellino, 2011;Pinsky & El Jundi, 2008) e o controle inibitório tem como premissa interromper ou alterar um comportamento que se julgue inadequado. Como culturalmente beber álcool pode não ser considerado danoso, porque, muitas vezes, as peças publicitárias destacam somente a parte "benéfica" do ato de ingerir bebidas (Oliveira et al, 2011), não há a necessidade de supressão deste comportamento, ainda mais, quando existem modelos familiares que também fazem uso destas substâncias, como no caso dos resultados deste estudo. O que se sugere, é que talvez a falta de controle inibitório não seja uma variável determinante para a experimentação de álcool nos adolescentes, visto que, o consumo de álcool é estimulado sem restrição de idade, como pode ser observado nos resultados encontrados na revisão bibliográfica de Pinsky e El Jundi (2008).…”