O objetivo deste trabalho foi avaliar o enraizamento de miniestacas de Eucalyptus urophylla em relação à diferentes concentrações de solução nutritiva, coleta de brotações e ácido indolbutírico (AIB) e analisar histologicamente o enraizamento adventício em relação à concentração de solução nutritiva, AIB e tempo de avaliação visando identificar a origem da conexão vascular. Foram coletadas brotações oriundas de minicepas manejadas com três concentrações de solução nutritiva 25%, 75% e 100% fertirrigadas com 100mL de solução básica. A região basal das miniestacas foram imersas por 10 segundos em solução hidroalcoólica de AIB em duas diferentes concentrações (0-isento de AIB; 1000 mg L-1) em quatro coletas sucessivas para avaliação da quantidade de raiz, comprimento da maior raiz (CMR), enraizamento e altura total das miniestacas. As análises histológicas as amostras foram desidratadas em solução alcoólico-etílica emblocadas em resina de hidroxietil metacrilato, montado lâminas histológicas, analisadas e fotomicrografadas com microscópio de luz em escala micrométrica. O experimento foi conduzido no delineamento bloco casualizado em arranjo fatorial (3x2x4) com parcelas subdivididas no tempo, sendo os fatores constituídos por solução nutritiva (S1-100%, S2-75%, S3-25%), AIB (ausência e 1.000 mg.L-1) e por coleta de brotações (4 coletas), com cinco blocos contendo sete miniestacas cada uma. A análise histológica foi conduzido no delineamento bloco casualizado em arranjo fatorial (3x2x4) com parcelas subdivididas no tempo, sendo os fatores constituídos por solução nutritiva (S1-100%, S2-75%, S3-25%), ausência e presença de AIB (ausência e 1.000 mg.L-1) e por quatro tempos de avaliação (0, 10, 20 e 30 dias). Houve interação entre os fatores para quantidade de raiz, comprimento da maior raiz (CMR), percentagem de enraizamento e altura total das miniestacas. No geral, a solução nutritiva de 75% e 100%, a presença de AIB e a 1ª e 4ª coleta apresentaram os melhores resultados quanto o enraizamento adventício. Foi verificado histologicamente a formação de centros meristemáticos junto ao câmbio vascular, sendo que a raiz adventícia apresentou conexão direta com o câmbio vascular.