No final de 2019 um novo coronavírus denominado SARS-CoV-2 surgiu em Wuhan, na China e foi responsável por uma pandemia com repercussões sem precedentes. Entretanto, sabe-se que há cerca de 20 anos, em 2002, o país teve uma epidemia de outro coronavírus, o SARS-CoV, sendo que seus portadores apresentaram quadro clínico muito semelhante aos infectados pelo novo vírus. Além da clínica, a apresentação radiológica, de maneira geral, também é similar. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo a análise e comparação das alterações radiológicas presentes em ambas as infecções, bem como a produção científica acerca desses achados, por meio de uma revisão da literatura. A busca pelo referencial teórico ocorreu em agosto de 2020 por meio das bases de dados da Scielo, Medscape e PubMed, além de protocolos médicos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados vinte e um artigos que atenderam o objetivo da pesquisa e cinco protocolos. As alterações radiológicas do SARS-CoV e SARS-CoV-2 são, de forma geral, semelhantes, embora, há algumas diferenças, em relação a virulência e ao grau de progressão do acometimento pulmonar. Quanto ao melhor método de imagem, a radiografia pode se sobressair como uma ferramenta mais barata e acessível, levando em consideração a sobrecarga dos serviços de saúde no contexto de uma pandemia mundial.