2020
DOI: 10.25091/s01013300202000030005
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Diferentes vulnerabilidades dos jovens que estão sem trabalhar e sem estudar: como formular políticas públicas?

Abstract: A elevada prevalência de jovens sem trabalhar nem estudar no Brasil suscita preocupações; afinal, quanto mais tempo permanecem fora da escola e do mundo do trabalho, maiores são os riscos de que passem por precarização e exclusão do mercado de trabalho ao longo da vida. Sabemos que períodos longos de inatividade deixam marcas irremediáveis em suas trajetórias laborais. Ficar sem estudar e resumo Tendo em vista os diferentes contextos e transições nas vidas dos jovens, este artigo analisa as vulnerabilidades da… Show more

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“…Para referir-se a esses últimos, popularizou-se a alcunha de "nem-nem", designação que obscurece um conjunto de condicionantes sociais, 11 ao mesmo tempo em que ilumina as tensões de uma transição inacabada (ou inacabável, como argumentarei no próximo capítulo). manto de uma aparente -e somente aparente, como veremos a seguir -vinculação estável e segura com o ambiente de estudo e/ou o local de trabalho, reside uma miríade de condições11 Para aprofundar sobre as complexidades da categoria "nem-nem", ver Cardoso (2013), Menezes Filho, Cabanas e Komatsu (2013),Simões (2013), Costa e Ulyssea (2014), Tillmann e Comim(2016),Afonso (2018), Shirasu e Arraes (2019),Rocha et al (2020).até cinco anos pós-conclusão da educação básica, número que faz com que Brasília esteja entre os cinco municípios de grande porte com as maiores taxas de transição médio-superior (vide Tabela 20 do Anexo A) e na liderança entre as capitais e municípios metropolitanos.Portanto, ao abordar os jovens brasilienses em busca de uma vaga no nível superior, estamos falando de uma população que vivencia as maiores oportunidades de acesso às universidades e faculdades no Brasil, em comparação às outras unidades federativas. Ao menos nesse tópico, esses jovens experimentaram o espaço-tempo mais inclusivo da história nacional.Longe de descreditar o objeto desta pesquisa, essa constatação, pelo contrário, torna mais instigante a percepção dos limites e contradições da ampliação do acesso ao ensino superior em nosso país -o lado obscuro da expansão.…”
unclassified
“…Para referir-se a esses últimos, popularizou-se a alcunha de "nem-nem", designação que obscurece um conjunto de condicionantes sociais, 11 ao mesmo tempo em que ilumina as tensões de uma transição inacabada (ou inacabável, como argumentarei no próximo capítulo). manto de uma aparente -e somente aparente, como veremos a seguir -vinculação estável e segura com o ambiente de estudo e/ou o local de trabalho, reside uma miríade de condições11 Para aprofundar sobre as complexidades da categoria "nem-nem", ver Cardoso (2013), Menezes Filho, Cabanas e Komatsu (2013),Simões (2013), Costa e Ulyssea (2014), Tillmann e Comim(2016),Afonso (2018), Shirasu e Arraes (2019),Rocha et al (2020).até cinco anos pós-conclusão da educação básica, número que faz com que Brasília esteja entre os cinco municípios de grande porte com as maiores taxas de transição médio-superior (vide Tabela 20 do Anexo A) e na liderança entre as capitais e municípios metropolitanos.Portanto, ao abordar os jovens brasilienses em busca de uma vaga no nível superior, estamos falando de uma população que vivencia as maiores oportunidades de acesso às universidades e faculdades no Brasil, em comparação às outras unidades federativas. Ao menos nesse tópico, esses jovens experimentaram o espaço-tempo mais inclusivo da história nacional.Longe de descreditar o objeto desta pesquisa, essa constatação, pelo contrário, torna mais instigante a percepção dos limites e contradições da ampliação do acesso ao ensino superior em nosso país -o lado obscuro da expansão.…”
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