A juventude brasileira pobre e periférica, majoritariamente constituída por jovens negros, carrega no corpo marcas de rejeição, negação e exclusão social. O hip-hop se constitui como uma prática expressiva, cultural, política e representativa da população negra e periférica. Esse trabalho tem como objetivo apresentar os projetos de extensão universitária: “Expressões potentes da juventude: Corpo e arte” e “Hip-hop em cena: redes conectivas entre arte periferia e universidade”, realizados respectivamente nos anos de 2018 e 2019, numa periferia no município de São Carlos. Os projetos visaram promover espaços para a expressão de culturas juvenis periféricas, possibilitar a ocupação de espaços públicos de cultura e lazer pelos jovens, assim como, ampliar as potências e possibilidades d e valorização de jovens periféricos, em sua maioria, negros e negras.