2018
DOI: 10.22296/2317-1529.2018v20n3p556
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Conflitos na macrometrópole paulista pela perspectiva da crise hídrica | Conflicts in the São Paulo macrometropolis from the perspective of the water crisis

Abstract: Este estudo se concentra nas relações entre a sociedade e o meio ambiente com o objetivo de analisar os conflitos socioambientais da Macrometrópole Paulista (MMP) no que se refere ao acesso e gerenciamento da água pela perspectiva da recente crise hídrica. Visa entender, por meio de uma pesquisa qualitativa, como os modelos urbanos de gerenciamento de água são abordados pela perspectiva de representantes da sociedade civil, diante das questões que envolvem os múltiplos usos, disponibilidade frente a quantidade… Show more

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“…A crise de abastecimento verificada na Região Metropolitana de São Paulo entre os anos de 2013 e 2015 serviu de alerta para as questões relacionadas aos recursos hídricos devido aos prejuízos econômicos, ambientais e sociais gerados pelo déficit de água (BUCKERIDGE; RIBEIRO, 2018a). Na tentativa de se obter uma maior compreensão sobre os motivos que levaram a esta situação, verifica-se um esforço que se estende por diferentes áreas de conhecimento e sob diversos enfoques, dentre os quais: gestão, articulações políticas e/ou sociais e aspectos técnico-infraestruturais (RIO; DRUMMOND; RIBEIRO, 2016;MILLINGTON, 2018;RICHTER;; a importância da vegetação e a interação entre mudanças climáticas, uso e ocupação do solo e/ou o ciclo hidrológico (FERREIRA et al, 2019), inclusive sob a perspectiva da ocorrência de desastres (SORIANO et al, 2016); as mudanças climáticas e/ou influência do clima (GIULIO et al, 2018;LIMA;LOMBARDO;MAGAÑA, 2018). Desta maneira, é possível verificar que o tema da resiliência tem sido abordado de maneira parcial, cujo enfoque recai sobre parte dos elementos constituintes do sistema hídrico e, desconsiderando, sobretudo, suas múltiplas combinações e sinergias.…”
Section: Introductionunclassified
“…A crise de abastecimento verificada na Região Metropolitana de São Paulo entre os anos de 2013 e 2015 serviu de alerta para as questões relacionadas aos recursos hídricos devido aos prejuízos econômicos, ambientais e sociais gerados pelo déficit de água (BUCKERIDGE; RIBEIRO, 2018a). Na tentativa de se obter uma maior compreensão sobre os motivos que levaram a esta situação, verifica-se um esforço que se estende por diferentes áreas de conhecimento e sob diversos enfoques, dentre os quais: gestão, articulações políticas e/ou sociais e aspectos técnico-infraestruturais (RIO; DRUMMOND; RIBEIRO, 2016;MILLINGTON, 2018;RICHTER;; a importância da vegetação e a interação entre mudanças climáticas, uso e ocupação do solo e/ou o ciclo hidrológico (FERREIRA et al, 2019), inclusive sob a perspectiva da ocorrência de desastres (SORIANO et al, 2016); as mudanças climáticas e/ou influência do clima (GIULIO et al, 2018;LIMA;LOMBARDO;MAGAÑA, 2018). Desta maneira, é possível verificar que o tema da resiliência tem sido abordado de maneira parcial, cujo enfoque recai sobre parte dos elementos constituintes do sistema hídrico e, desconsiderando, sobretudo, suas múltiplas combinações e sinergias.…”
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