Biorremediação De Efluentes Por Meio Da Aplicação De Microalgas – Uma Revisão

Abstract

Recebido em 29/03/2019; aceito em 18/06/2019; publicado na web em 01/08/2019 BIORREMEDIATION OF INDUSTRIAL EFFLUENT USING MICROALGAE. National industrial effluent remediation strategies are largely outdated, which makes these processes costly and at the same time inefficient. Among the most worrying compounds are heavy metals, which have bioaccumulative and toxic characteristics to living beings. In addition to these, high nutrient loads constitute a huge environmental problem, since the devastation promoted by eutrophic niches is capable of disrupting complex food chains. This paper presents a bibliographical review of the current researches that are applying biomass from microalgae in effluent bioremediation, both domestic and industrial (mainly the latter, since its pollution potential is abruptly greater). Such strategy is interesting since the diversity of these microorganisms is abundant, propitiating the application of them in various conditions. Another point to be taken into consideration is the fact that many species of microalgae produce large amounts of lipids, many of which have potential application in the production of biodiesel.

Phycoremediation of fish farm wastewater by Chlorella sorokiniana and autochthonous microalgae

“…The process of phycoremediation can be more efficient and less costly than conventional wastewater treatment (Lugo et al, 2020). Furthermore, the alternative use of agro-industrial residues to replace synthetic nutrients may further reduce the costs of microalgae biomass production and, consequently, expand its Dias et al, 2019).…”

Biotecnologia ambiental como ferramenta de gestão ambiental – Breve revisão

“…Outro organismo utilizado na biorremediação são as microalgas que tem se mostrado uma estratégia atraente, uma vez que esses microrganismos apresentam biodiversidade abundante, o que possibilita sua aplicação em diversas condições (Dias et al, 2019) como na biorremediação de águas naturais e residuais (Pimenta, 2012), águas residuárias domésticas (Nayak, Karemore & Sen, 2016), remoção de metais pesados e de nutrientes presentes em soluções sintéticas (Santos et al, 2018) e biorremediação de efluente piscícola (Dias et al, 2019).…”

Indústrias Produtoras De Biodiesel: Destinação Correta Aos Efluentes Através De Implantação De Políticas De Produção Mais Limpa (P+l)

“…A etapa de lavagem no processo de produção do biodiesel é uma das mais importantes e críticas, pois tem como objetivo a retirada de resíduos de naturezas distintas, como álcoois, glicerina, catalisador e do próprio óleo usado como matéria-prima. Nesta purificação, o biodiesel utiliza em média um volume três vezes maior de água a cada litro produzido, o efluente resultante do processo se torna quimicamente impróprio a ser despejado em qualquer corpo hídrico (DIAS et al, 2019).…”

“…Portanto, estudos apontam como forma possível de atenuação da destinação do efluente através de várias técnicas, tornando-se imprescindível um tratamento deste efluente com possível reaproveitamento nas usinas de biodiesel, ou para seu tratamento posterior por processo biológico em estações de tratamento de esgotos. O tratamento da água de lavagem na produção de biodiesel pode ser feito pela aplicação de processos físicos, biológicos, químicos ou eletroquímicos, tais como a filtração, adsorção, eletrofloculação, coagulação, oxidação avançada, decantação e floculação (DIAS et al, 2019).…”

“…As impurezas, por serem na sua maioria polares, ficam todas presentes na água de lavagem, que nesse ponto se tornou um efluente que precisa de tratamento para que possa ser descartado conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2015). Esse tratamento não consiste em algo simples, pois o efluente é constituído por uma grande gama de elementos físicoquimicamente diferentes entre si, o que acaba por gerar a necessidade de um setor específico nas indústrias, demandando de grande quantidade de recursos financeiros por parte das mesmas para que sigam a legislação de descarte de efluentes em águas correntes (DIAS et al, 2019).…”