2020
DOI: 10.20435/inter.v21i1.1968
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Limites e possibilidades no desenvolvimento de estratégias de Turismo de Base Comunitária em um território quilombola

Abstract: O presente artigo tem como objetivo geral compreender os limites e as possibilidades da difusão de iniciativas de turismo de base comunitária no território quilombola de São José da Serra, no sul do Estado do Rio de Janeiro. Com base em uma pesquisa de abordagem etnometodológica, em que foi possível conhecer os ritos, cerimônias, produtos típicos, modos de vida e crenças do povo de São José da Serra, constatou-se que fatores exógenos e endógenos constituem empecilhos para a difusão do turismo comunitário no te… Show more

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“…Quanto à relação do Estado brasileiro com as comunidades quilombolas, deve-se salientar que o aparato estatal e público, sobretudo na época do Brasil colônia (século XVI até XVIII), era agente ativo nos esforços de perseguição e extermínio dos agrupamentos quilombolas (LEITE, 2010). Contemporaneamente, mesmo com o surgimento de políticas públicas que almejam -ao menos em tese -amparar as comunidades quilombolas, titulando as terras que essas pessoas tradicionalmente habitam e estimulando a melhora da qualidade de vida das comunidades, ainda assim vale destacar que essas iniciativas são muito fragmentadas e pouco contundentes, numa dinâmica em que a omissão do Estado em efetivamente amparar os grupos quilombolas acaba por reforçar ainda mais o contexto de precariedade sob o qual se encontram esses sujeitos (FIGUEIREDO, 2015;GONÇALVES, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Quanto à relação do Estado brasileiro com as comunidades quilombolas, deve-se salientar que o aparato estatal e público, sobretudo na época do Brasil colônia (século XVI até XVIII), era agente ativo nos esforços de perseguição e extermínio dos agrupamentos quilombolas (LEITE, 2010). Contemporaneamente, mesmo com o surgimento de políticas públicas que almejam -ao menos em tese -amparar as comunidades quilombolas, titulando as terras que essas pessoas tradicionalmente habitam e estimulando a melhora da qualidade de vida das comunidades, ainda assim vale destacar que essas iniciativas são muito fragmentadas e pouco contundentes, numa dinâmica em que a omissão do Estado em efetivamente amparar os grupos quilombolas acaba por reforçar ainda mais o contexto de precariedade sob o qual se encontram esses sujeitos (FIGUEIREDO, 2015;GONÇALVES, 2020).…”
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