Novas tecnologias têm sido usadas em todas as áreas do conhecimento visando facilitar as atividades que antes eram realizadas de forma tradicional. No Brasil, o projeto de fachadas ainda não é muito difundido e, na prática, a inspeção após a execução é realizada com o uso de binóculos pelo engenheiro responsável pela obra. Outra maneira de inspeção é com o uso de balancins, o que torna a atividade perigosa e com a necessidade de treinamentos para trabalho em altura. No entanto, algumas técnicas inovadoras têm sido usadas para essa finalidade, como o uso de câmeras térmicas e uso de veículos aéreos não-tripulados (VANTs). Estas técnicas buscam melhorar a eficiência da inspeção e possibilita que a avaliação seja realizada por meio de análise de imagens e com o uso de tecnologias mais sofisticadas. Nesse sentido, o presente trabalho tem o objetivo de apresentar a inspeção de fachadas com VANT de duas edificações em construção na região metropolitana de São Paulo-SP, avaliando os principais problemas encontrados e as vantagens e desvantagens do seu uso para a inspeção. As inspeções foram realizadas por meio de análise visual das imagens geradas pelo VANT. Observou-se que os principais problemas encontrados nas fachadas foram na textura e/ou revestimento aplicado como no final da fachada, bem como problemas na pintura e em juntas. O uso do VANT mostrou-se promissor, principalmente, devido à rapidez para realização das capturas de fotos. As principais desvantagens observadas foram a troca de baterias do VANT que pode prejudicar o tempo de inspeção e o distanciamento entre o VANT e a fachada que pode prejudicar a visualização de pequenas patologias.