Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem dificuldades no processamento sensorial e cognitivo, que afetam sua percepção espacial e sua relação com o ambiente construído. Este artigo discute como a arquitetura pode influenciar na qualidade de vida e no desenvolvimento dessas crianças, sobretudo no âmbito residencial. Parte-se de investigação qualitativa, exploratória, cuja metodologia apoia-se no projeto arquitetônico como modelo analógico de pesquisa. A partir de referenciais das áreas de Ergonomia, Psicologia Ambiental e Teoria do Design Sensorial são estabelecidas diretrizes que embasam a proposição de uma residência para o perfil de uma criança com TEA.Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista (TEA); qualidade do ambiente construído; sensibilidade sensorial.