É crescente a busca pela sustentabilidade nas edificações. No caso de estabelecimento assistencial de saúde (EAS) esse esforço pode tornar-se ainda mais importante devido ao seu porte e complexidade. Apesar disso, no Brasil, não existem normativas especificas para a sustentabilidade na construção e operação de EAS. A fim de preencher essa lacuna a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) dispõe em seu site publicações orientativas para a engenharia e arquitetura de EAS. Sabendo disso, o presente artigo visou identificar, dentro dos documentos ranqueados pela ANVISA, informações que pudessem ser relacionadas a busca pela sustentabilidade dos EAS, englobando suas esferas econômica, social e ambiental. Como resultado, os documentos apresentaram individualmente informações sobre pelo menos uma das esferas, sendo que quatro deles apresentaram informações sobre as três esferas. Adicionalmente, pretendeu-se localizar, considerando os mesmos documentos, fatores inerentes aos EAS que colaboram para o combate do COVID-19, pandemia mundial que chama mais atenção para os EAS e seu possível potencial no auxílio da resolução dessa situação. Como resultado, foram destacadas ações de higiene, limpeza, imunização, compartimentação da edificação e barreiras para transmissão. Por fim, foi discutida sobre a importância de ações que preencham os requisitos das três esferas da sustentabilidade simultaneamente e como isso pode resultar em uma edificação mais eficiente na resolução de situações imprevistas.